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COTIDIANO

Capitão interroga acusado de chacina sobre tortura em presídio

Capitão Sérvio Túlio, presidente da Comissão de Sindicância que apura denúncias de espancamento no presídio do Roger, ouve Carlos José dos Santos na manhã desta sexta-feira.

Publicado em 17/07/2009 às 9:21

Karoline Zilah

Carlos José dos Santos, réu do caso da chacina do Rangel, presta depoimento na manhã desta sexta-feira (17) ao capitão da Polícia Militar Sérvio Túlio Ramalho sobre as denúncias de que ele teria sido torturado dentro do Presídio do Roger, em João Pessoa. O interrogatório acontece na cela isolada onde o acusado permanece detido.

O capitão foi designado presidente da Comissão de Sindicância que investiga o caso e apura, inclusive, o envolvimento do ex-diretor do Roger, Dinamérico Cardim, afastado de suas funções. Em seu lugar, assumiu Jiddu Khisnamurti Fernandes Faheina, que respondia pela direção adjunta do presídio de Segurança Máxima de Mangabeira.

Na última segunda-feira (13), vazou na internet um vídeo com imagens do presidiário sendo espancado. O detento passou por exame de corpo de delito no Instituto de Polícia Científica, em João Pessoa. Os primeiros resultados do laudo comprovaram que houve agressão e apontou lesões leves nas costas e no tórax de Carlos José.

A Secretaria de Cidadania e Administração Penitenciária analisou a hipótese de transferir o réu para unidade prisional de Mossoró, no Rio Grande do Norte, mas o secretário Roosevelt Vita acabou descartando a possibilidade após chegar à conclusão de que os presídios estaduais do país não dispõe do sistema de celas individuais. Esta é a forma como Carlos José está sendo mantido na Paraíba para evitar contato com os demais presos e preservar a sua integridade física. Apenas quatro prisões federais possuem esse sistema.

O juiz do 1º Tribunal do Júri da Capital, Marcos William, expediu um ofício na última quarta-feira (15) determinando que o acusado pela chacina permaneça no isolamento do Roger durante 30 dias, tendo contato apenas com advogado ou defensor público.

Imagem

Jornal da Paraíba

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