COTIDIANO
Carlos Alberto Jales lança "Palavra Submersa" nesta quarta
Publicado em 29/08/2017 às 7:35 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:44
Palavra Submersa é o novo livro do poeta paraibano Carlos Alberto Jales.
O lançamento será nesta quarta-feira (30) às sete da noite, na Fundação Casa de José Américo.
Jales, também professor aposentado da UFPB, falou à coluna sobre o seu trabalho, influências, poesia paraibana.
"Poesia é para ser degustada e não explicada"
Por que poesia?
Porque poesia é a face oculta da palavra, um modo de dizer que esconde mais do que mostra, que sugere mais do que afirma.
Poesia e prosa:
Difere pelo ritmo e pela musicalidade e pela característica de não ter um fim, como uma novela, um conto, um romance. A poesia é um bosque em que o conjunto das árvores vale mais do que a árvore isolada
Quantos livros de poesia você já publicou?
Já publiquei Inventação das Horas, Áspero Silêncio, Vindimas da Solidão e agora Palavra Submersa.
Quais são as grandes influências da sua poesia?
Nenhum poeta deixa de sofrer influencias de outros poetas. As leituras que marcam minha poesia são: Tasso da Silveira, Jorge de Lima, Alphonsus de Guimarães Filho, Fernando Pessoa, Sophia Breitner Dresden, Cecília Meirelles, Henriqueta Lisboa, Francisco de Carvalho e Manuel Bandeira.
Você se orgulha de compartilhar o papel de poeta com a poesia paraibana?
Sem dúvida, eu me orgulho de produzir num Estado em que há poetas como: Augusto dos Anjos, Ariano Suassuna, Vanildo Brito, Sérgio de Castro Pinto e Hildeberto Barbosa Filho.
Para você, o que é poesia?
Poesia é para ser degustada, e não explicada, mas se puder defini-la eu faria como o poeta romeno George Popescu, que afirma ser a poesia “um não lugar”, isto é, uma palavra que se realiza pela pura gratuidade.
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