COTIDIANO
Casamento entre mulheres tem aumento superior a 63% em 2021, aponta IBGE
Em 2021, foram realizados 90 casamentos entre mulheres, enquanto que em 2020 o número foi de 55.
Publicado em 17/02/2023 às 11:20 | Atualizado em 05/02/2024 às 17:21
O casamento entre mulheres teve um aumento de 63,6% em 2021 com relação a 2020, de acordo com informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2021, foram realizados 90 casamentos, enquanto que em 2020 o número foi de 55. Já a quantidade de casamentos entre cônjuges masculinos permaneceu estável de um ano para o outro.
Divulgada nesta quinta-feira (16) pelo IBGE, as Estatísticas do Registro Civil apontam, ainda que em 2021 o número total de casamentos civis registrados teve alta de 26,7% em comparação à quantidade observada em 2020, sendo a maior que a média nacional (23,2%) e menor que a média do Nordeste (27,8%). O número saltou de 12.724 para 16.116 casamentos.
O registro total de divórcios também aumentou, passando de 3.573 para 4.504, uma alta de 26,1%. O número de divórsios em 2021 foi o maior registrado na série histórica desde de 2014 (4.801). A pesquisa ainda apontou que, conforme as estatísticas, 44,8% dos divórcios foram concedidos a casais que tinham menos de 10 anos juntos .
Divórsios de casais com filhos
Ainda em 2021, na Paraíba, o percentual de casais que tinham filhos menores de idade em que o marido ficou responsável pela guarda da criança aumentou, atingindo uma proporção de 12,8%.
Já o percentual de que ambos os cônjuges ficaram como responsáveis pela criança teve uma pequena queda de 23% para 21,5%, de um ano para o outro. Apesar disso, as mulheres ainda lideral a responsabilidade de ficar com a criança, atingindo um percentual em 2021 de 64,4% dos casos.
Óbitos registrados
Em 2021, a Paraíba registrou uma alta de 10,6% no número de mortes, conforme as Estatísticas do Registro Civil. O número saltou de 30.524, em 2020, para 33.754 em 2021. Mesmo apresentando a 2ª maior taxa do Nordeste em campanhas de vacinação, a variação ficou abaixo da média nacional (18%), bem como da observada para o estado em 2020, frente a 2019 (14,6%).
Do total de mortes naturais, 54,4% foram de homens e aproximadamente 45,6% de mulheres. Considerando as mortes não naturais essa diferença é ainda maior, com o grupo masculino correspondendo a 86,5% do total, com 1.824 mortes e o feminino participando de 13,5%, com 284 mortes.
Usando as idades como comparação, os dados apontam que o grupo de 85 anos ou mais tiveram a maior participação, de 20,9%; seguido pelo de 80 a 84 anos (11,2%); 75 a 79 anos (10,2%); e 70 a 74 anos (9,8%). Já os meses do ano com o maior número de mortes foram março (10,6%); junho(1%); abril (9,8%); e maio (9,6%).
Dados nacionais
Em 2021, o segundo ano da pandemia de Covid-19, o número de óbitos cresceu 18% e atingiu um novo recorde na série: aproximadamente 1,8 milhão de mortos. Segundo o IBGE, é o maior número absoluto e a maior variação percentual em comparação ao ano anterior, desde 1974. Já o número de nascimentos caiu 1,6%, representando uma redução de 43 mil novas crianças. É o número mais baixo da série, considerando os dados a partir de 2023.
No ano anterior, o número de óbitos também bateu recordes e atingiu 1,5 milhão. A variação entre os dois anos foi de 35,6%, um total de 469 mil mortes. Antes da pandemia, o crescimento médio de óbitos era de 1,8% por ano. O aumento se concentrou no 1º semestre de 2021, mas a partir de setembro os números começam a cair.
“A implementação de medidas sanitárias e, posteriormente, as campanhas de incentivo à vacinação parecem ter contribuído para o recuo da pandemia e suas consequências. Há uma clara aderência entre a diminuição no número de óbitos e o avanço da vacinação no país”, avalia a gerente da pesquisa, Klívia Brayner.
O Nordeste registrou o menor número de variação relativa de mortes, atingindo 7,1%. A Região Sul lidera a posição com 30,6%, seguida por Centro Oeste (24,0%) e Sudeste (19,8%) e Norte (12,8%). Em relação aos grupos etários, os crescimento no número de óbitos foi mais intenso entre adultos de 40 e 49 anos (35,9%) e de 50 a 59 anos (31,3%).
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