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COTIDIANO

Casas de suspeitos de canibalismo serão escavadas

Polícia irá escavar casas, onde pernambucanos suspeitos de canibalismo moraram no município do Conde. 

Publicado em 20/04/2012 às 6:30


A Polícia Civil da Paraíba começa hoje a escavar duas casas onde os três pernambucanos suspeitos de canibalismo moraram por um período de cinco meses entre 2008 e 2009, na cidade do Conde, região metropolitana de João Pessoa. Dois corpos mutilados foram encontrados em Garanhuns (PE) e o grupo confessou o assassinato e a mutilação dessas vítimas. Os suspeitos Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, 51 anos; Isabel Cristina Pires da Silveira, 51 anos; e Bruna Cristina Oliveira da Silva, 25 anos, foram reconhecidos por moradores da cidade que indicaram à polícia os imóveis em que o trio teria morado na Paraíba.

Uma perícia preliminar foi realizada na manhã de ontem nas duas casas, e o delegado Elias José Rodrigues, do Conde, afirmou haver indícios de escavações no terreno das duas casas. Uma equipe do Instituto de Polícia Científica (IPC) da Paraíba esteve no local e avaliou que as escavações serão de difícil acesso. De acordo com o delegado Rodrigues, a polícia já solicitou um reforço na equipe para dar prosseguimento às escavações.

Três pessoas prestaram depoimento à polícia relatando o comportamento suspeito do trio. Segundo o delegado, elas disseram que o trio era bem reservado e chegou à cidade sem móveis, além de não terem contato com a vizinhança. Uma das testemunhas acrescentou que eles também vendiam salgados na cidade.

Há indício de ao menos uma mulher desaparecida à época da estadia dos três na cidade do Conde. A polícia investiga a ligação do sumiço da mulher com o trio. Há mais três depoimentos agendados para hoje.

INQUÉRITO
O inquérito já foi instaurado na Delegacia do Conde para investigar a existência de uma vítima na Paraíba dos suspeitos de homicídios e ocultação de cadáveres e ainda da prática de canibalismo em Pernambuco. De acordo com o delegado Elias Rodrigues, a polícia ainda conta com o testemunho de uma outra mulher que teve contato com os suspeitos. Conforme o delegado, ela teria sido chamada para trabalhar como empregada doméstica em uma casa no Conde, mas rejeitou o convite.

DEFESA DO PREFEITO
O prefeito do Conde, Aluísio Régis, comentou uma referência feita ao seu nome em um diário do trio encontrado pela polícia, onde os suspeitos narravam os crimes. Ele explicou que faz audiências com a população toda quinta-feira e que uma das suspeitas, que narrou no livro ter sido convidada por ele para morar na cidade, poderia estar no grupo.

“Se ela chegou a falar comigo, ou só fez a audiência, possivelmente ela não falou dessa parte macabra dela”, declarou o Aluísio Régis. “E pode até ser que, nesse diálogo, que acontece muito, eles tenham elogiado o Conde e eu ter dito ‘olhe, o Conde é o município do futuro’”.

O prefeito ainda se pronunciou sobre a possivel vítima do trio na cidade. “Não tem ninguém desaparecido no Conde e nem ninguém que a família esteja procurando”, disse. (Da Redação do G1 Paraíba)

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Jornal da Paraíba

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