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COTIDIANO

Caso Alph: segundo acusado de participar de morte de estudante é absolvido em júri popular

Abraão Avelino da Fonseca estava foragido e compareceu ao júri nesta quinta-feira (13).

Publicado em 13/11/2025 às 19:42


				
					Caso Alph: segundo acusado de participar de morte de estudante é absolvido em júri popular
Alph Tomaz foi encontrado morto em fevereiro de 2020. Foto: Reprodução/Redes sociais

Abraão Avelino da Fonseca, segundo acusado de matar o estudante universitário Clayton Thomaz de Souza, conhecido como Alph, foi absolvido em júri popular realizado nesta quinta-feira (13). O julgamento aconteceu no Fórum Criminal de João Pessoa.

Clayton Thomaz de Souza foi encontrado com marcas de tiros, em uma mata às margens de uma estrada em Gramame, em João Pessoa, no dia 8 de fevereiro de 2020, mas só foi identificado no dia 17 do mesmo mês.

O réu estava foragido desde fevereiro de 2020, quando o estudante foi encontrado morto, e se apresentou nesta quinta-feira (13), no momento do júri.

Embora a denúncia do Ministério Público tenha pedido a condenação do réu, a defesa levantou dúvidas entre os membros do júri após apresentar informações alcançadas pela quebra de sigilo do telefone de Abraão.

De acordo com o GPS do celular, no momento do crime, o celular de Abraão não estava na mesma localização que o de Alph nem o de Selena, a primeira acusada do caso, que foi condenada a mais de 17 anos de prisão no dia 16 de abril de 2024.

O Ministério Público já declarou que irá com recurso contra uma decisão do júri popular que inocenta.

Relembre o caso

A denúncia do Ministério Público da Paraíba aponta que no dia 6 de fevereiro de 2020 os dois acusados saíram com a vítima, no bairro Castelo Branco, no carro de Selena, com destino à comunidade Aratu, onde Abraão residia. No local, efetuaram um disparo de arma de fogo que causou a morte do estudante. Em seguida, colocaram o corpo no porta-malas do carro de Selena e o abandonaram no terreno que dá acesso à Praia de Gramame.

A motivação, de acordo com as investigações, seria um desentendimento por um triângulo amoroso, pois Selena tinha um relacionamento com Abraão e estava se relacionando também com Clayton.

Para isso, foram considerados os depoimentos de testemunhas, que alegaram ter visto os dois acusados com a vítima no dia do desaparecimento, e dados da estação de rádio base dos telefones de Alph e de Selena, que verificaram que sinais emitidos pelos celulares dos dois, no dia 6 de fevereiro, na mesma localização.

Além disso, no porta-malas do carro de Selena, foi encontrado vestígio semelhante ao sangue humano, o que foi comprovado posteriormente, após exame.

A denúncia também aponta que era de conhecimento dos amigos de Alph que ele se relacionava com Selena há cerca de um mês. Já o relacionamento da ré com Abraão foi constatado pela denúncia a partir de depoimentos e também por quebra de sigilo telefônico e bancário.

Alph, como era conhecido, era ativo no movimento estudantil da UFPB, tendo relatado desentendimentos com os seguranças da universidade. Por isso, a investigação colheu depoimentos e fez a quebra do sigilo telefônico de um dos servidores da guarda da universidade que Alph alegava ter atritos, mas não foi encontrado nenhum indício de conexão que justificasse a continuidade do inquérito nessa linha.

Imagem

Rafaela Gambarra

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