COTIDIANO
Caso Andrezza: 11 anos sem elucidação e inquérito está parado
Inquérito policial está paralisado na Polícia Civil há mais de 40 dias por conta da greve dos delegados
Publicado em 15/01/2009 às 9:52
Aline Lins
Do Jornal da Paraíba
O inquérito policial que investiga o desaparecimento de Andrezza Guedes da Costa, na época com 16 anos, e a morte do namorado Alessandro Fontinelli, encontrado carbonizado na praia de Jacarapé, está paralisado na Polícia Civil há mais de 40 dias, por conta da greve dos delegados. Amanhã, o caso completa mais um aniversário sem elucidação, fazendo onze anos da data do crime, ocorrido em 16 de janeiro de 1998. O caso voltou à tona depois que um traficante disse, na CPI da Pedofilia, no Congresso Nacional, que Andrezza estaria viva e morando com o grupo de Fernandinho Beira-Mar.
O gerente executivo da Polícia Metropolitana de João Pessoa, delegado Manoel Neto Magalhães, admitiu ontem, que o andamento do inquérito foi interrompido, mas garantiu que tão logo os delegados retomem as atividades, cobrará celeridade no ‘caso Andrezza’. “Houve uma certa parada na busca de resultados e informações por conta da greve dos delegados, e em particular da titular da Delegacia de Homicídios da capital, Daniela Vicuuna, mas vai ser cobrada a celeridade”, informou Magalhães.
O delegado Manoel Neto Magalhães, acredita que a greve dos delegados termine depois de uma assembleia-geral da categoria que acontece na sexta-feira, na Capital. Magalhães disse que, se a categoria deliberar por suspender o movimento, o governador do Estado os receberá para negociação.
“O Governo do Estado, que está dando sua palavra em público, não vai faltar com a palavra, até porque tudo que ele prometeu até agora cumpriu”, disse Magalhães. “O governador já acenou que com a suspensão do movimento, se conversa, então com radicalismo, incompreensão, insensatez, eles não vão conseguir nada”, arrematou o delegado.
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