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COTIDIANO

Caso Eloá: Lindemberg fica em silêncio em novo interrogatório

Acusado de matar ex em 2008 foi a fórum de Tremembé e saiu sem falar. Pela segunda vez, o réu não respondeu às perguntas da Justiça paulista.

Publicado em 18/06/2011 às 11:37

Do G1

Lindemberg Alves Fernandes, acusado de matar a tiros a ex-namorada Eloá Pimentel em 2008, se reservou ao direito de ficar em silêncio e não responder nenhuma das perguntas durante o seu interrogatório por carta precatória no Fórum de Tremembé, no Vale do Paraíba, no interior de São Paulo, nesta sexta-feira (17). A informação é da assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de SP.

Segundo o TJ-SP, a audiência começou às 14h25 e terminou às 14h50. A advogada Ana Lúcia Assad, que defende Lindemberg, não foi localizada para comentar o assunto. A imprensa não foi autorizada a acompanhar a audiência.

Apesar de o crime ter sido cometido em Santo André, no ABC, o juiz José Carlos de França Carvalho Neto decidiu que Lindemberg deveria ser ouvido na comarca da cidade por outro juiz. Lindemberg está preso há mais de dois anos na penitenciária de Tremembé. O motivo da mudança de comarca de Santo André para Tremembé foi a facilidade de locomoção do réu.

Novamente Lindemberg ficou em silêncio. A primeira vez ocorreu em 2009, quando ele também não quis responder às perguntas da Justiça numa audiência em Santo André, que foi cancelada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Até agora, o réu não apresentou oficialmente à Justiça a sua defesa para o crime pelo qual é acusado. Independentemente disso, o TJ informou que a carta precatória será remetida para apreciação do juiz em Santo André. Faltarão ainda as alegações da defesa do acusado e do Ministério Público. Só depois disso é que o juiz decidirá se irá submeter o réu a júri popular.

Lindemberg também é acusado de tentar matar Nayara Rodrigues da Silva, amiga de Eloá, e um policial militar. Além disso, responde pelo sequestro da garota e de mais dois colegas de escola dela no apartamento da vítima, em Santo André.

As testemunhas de acusação, arroladas pelo Ministério Público, e as de defesa, indicadas pela defesa do réu, já foram ouvidas pela Justiça, seja diretamente pelo juiz Carvalho Neto ou por meio de carta precatória.

Imagem

Jornal da Paraíba

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