COTIDIANO
Caso Manoel Mattos: segundo Kelson, só faltam os executores
Comandante da PM contou que há pelo menos mais dois acusados sendo procurados pela polícia e que a perícia já confirmou que a arma apreendida é a mesma do crime.
Publicado em 28/01/2009 às 14:33
Maurício Melo
O Comandante Geral da Polícia Militar, coronel Kelson Chaves, contou em entrevista ao programa Paraíba Agora, da 101 FM, nesta quarta-feira (28), que só falta a polícia achar os dois executores do crime e que a força tarefa já tem os nomes dos dois acusados de participação na morte do advogado e vice-presidente do PT de Pernambuco, Manoel de Bezerra Mattos Neto, morto com dois tiros no último sábado, no Litoral Sul da Paraíba.
Depois que o sargento da Polícia Militar Flávio Inácio Pereira, acusado de ser o mandante do crime, se apresentou à polícia e que foi apreendida a arma de Cláudio Roberto Borges usada na execução do advogado, só faltam ser presos os dois executores. "O desfecho do crime está próximo, a polícia está no encalço de pelo menos mais duas pessoas", afirmou Kelson.
O coronel revelou ainda que já havia prendido Flávio Inácio antes. Anos atrás, quando o detido ainda era cabo, ele foi preso preventivamente por conta de outro inquérito que ele respondia. "O sargento responde e respondeu a outros inquéritos. Alguns deles foram já arquivados", contou.
Segundo ele, o sargento está no meio de processo de "aposentadoria". "Ele já cumpriu os 30 anos com a instituição e está entrando para a reserva", explicou o Comandante. Flávio teria sido avisado da presença de Kelson na cidade e foi até o seu encontro. Kelson ainda disse que o sargento negou todas as acusações. "Ele disse que estava com sua família em casa e não tem nada a ver com este crime", relatou.
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