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COTIDIANO

Caso Peron Filho: entenda o caso de vereador de Jacaraú morto em que secretários são suspeitos

Os secretários de transporte e de administração da cidade foram responsáveis por contratar grupo criminoso para matar o vereador Peron Filho, disse PC

Publicado em 31/10/2025 às 6:15


				
					Caso Peron Filho: entenda o caso de vereador de Jacaraú morto em que secretários são suspeitos
Caso Peron Filho: entenda o caso de vereador de Jacaraú morto e que secretários são suspeitos. Foto: Reprodução/Instagram

Cinco pessoas foram presas suspeitas de participarem da morte do vereador de Jacaraú, Peron Filho, na quinta-feira (30), entre elas dois secretários da prefeitura da cidade que, segundo a Polícia Civil, tinham divergências políticas contra a vítima.

O Jornal da Paraíba separou as principais informações sobre o caso do vereador morto no caminho de volta para casa após uma partida de futsal em uma cidade vizinha ao local onde exercia seu mandato como político.

Entre os presos, estão os secretários da prefeitura, identificados como Jeferson Carvalho da Silva, da Secretaria de Transportes e Mobilidade Urbana, e Antônio Fernandes Alves Bezerra, da Secretaria de Administração. Ambos foram afastados do cargo após a prisão.

LEIA TAMBÉM: Quem é Peron Filho

Secretários aparecem como mandantes e reunião para planejar crime


				
					Caso Peron Filho: entenda o caso de vereador de Jacaraú morto em que secretários são suspeitos
Secretários presos são Jeferson Carvalho da Silva, da Secretaria de Transportes e Mobilidade Urbana, e Antônio Fernandes Alves Bezerra, da Secretaria de Administração.. Reprodução/TV Cabo Branco

Cinco pessoas foram presas suspeitas de envolvimento na morte do vereador de Jacaraú, Peron Filho, morto no dia 15 de setembro. Segundo o delegado Sylvio Rabello, os dois secretários são suspeitos de terem sido mandantes do crime.

Outros dois suspeitos foram presos no Rio Grande do Norte, suspeitos de serem executores do crime. O quinto preso é o dono de uma pousada de Jacaraú, onde, segundo o delegado, aconteceu uma reunião entre os suspeitos antes da execução do vereador.

"Percebemos que houve uma reunião em uma pousada próxima ao local do crime. Após essa reunião, meia hora antes do crime, o carro do secretário foi ao ginásio e verificou, foi pontuar a vítima, e o outro carro saiu em direção ao local do crime. Então, nós percebemos que, quando a vítima saiu da partida de futsal, o segundo carro foi avisado disso", disse.

A Polícia Civil informou que o secretário de transportes da cidade tinha envolvimento com a pistolagem e se desfez de dois celulares na cidade de Nova Cruz após o crime.

Ele também é apontado de ser responsável por sumir com um aparelho de armazenamento de imagens de câmeras de segurança da casa dele e de outras propriedades. De acordo com as investigações, isso pode incejar na prática de fraude processual.

Outros pontos apontados pela polícia são de que a arma que foi responsável por disparar e matar o vereador também foi utilizada em 12 homicídios no Rio Grande do Norte, por parte dos executores. O delegado Sylvio Rabelo afirmou que há indícios de ligação do secretário de transportes com o crime de pistolagem.

"Nós conseguimos observar que a arma, através da perícia, matou 12 pessoas no Rio Grande do Norte, então a gente já vai para o segundo aspecto, o segundo núcleo, a pistolagem, muita ligação do secretário de transportes para com a pistolagem, aquele pessoal do Rio Grande do Norte", ressaltou.

As investigações também apontam que o secretário de administração da cidade deu apoio logístico ao secretário de transportes, como vender os celulares em questão e também ajudar a destruir o aparelho de armazenamento de câmeras de segurança.

Polícia investiga motivações políticas após desavenças do vereador


				
					Caso Peron Filho: entenda o caso de vereador de Jacaraú morto em que secretários são suspeitos
Polícia investiga motivações políticas após desavenças do vereador - Foto: Polícia Civil.

O vereador Peron Filho, vereador de Jacaraú morto a tiros, teria denunciado desvio de recurso público e má conservação da frota de transporte da cidade, sob comando de Jeferson Carvalho, segundo a Polícia Civil. Conforme as investigações, devido isso, os suspeitos tramaram contra o vereador.

“Denunciou desvio de combustível, má utilização e má conservação da frota de transporte, e também desvio público”, informou o delegado Sylvio Rabello.

Alguns meses antes do crime, o vereador Peron Filho tinha gravado um vídeo de uma ambulância de Jacaraú em péssimas condições e publicado nas redes sociais, o que gerou uma grande repercussão na cidade.

O pai de Peron Filho, Peron Pessoa, disse que cerca de 20 dias antes do crime os dois secretários presos nesta quinta-feira (30) foram até a casa dele e propuseram que o vereador deixasse de ser oposição.

"Vinte dias antes desse evento, os dois secretários estiveram na minha casa aqui às 11 horas da noite para conversar com o meu filho para, ele passar para o lado do governo e ele disse que não faria isso. Eles ofereceram vantagem e ele disse que não aceitaria", disse.

A motivação, segundo o delegado Sylvio Rabello, seria o fato de o vereador Peron Filho ter feito denúncias, no plenário e nas redes sociais, contra supostas irregularidades por parte da Secretaria de Transportes, como desvio de combustíveis, má utilização da frota e desvio de recursos públicos.

"A vítima denunciava várias irregularidades, dentro da legalidade, e isso causou muita raiva, um descontentamento grande com relação ao secretário de Transporte e, no início da investigação, nós já abrimos nossos olhos com relação a esse fato", afirmou o delegado.

Próximos passos da investigação


				
					Caso Peron Filho: entenda o caso de vereador de Jacaraú morto em que secretários são suspeitos
Moto em que estava o vereador Peron Filho, da cidade de Jacaraú. Reprodução

A Polícia Civil considera o caso da morte do vereador Peron Filho como "praticamente eluciado", de acordo com nota emitida pela corporação na quinta-feira.

Segundo o delegado Sylvio Rabello, em entrevista para a TV Cabo Branco, os suspeitos de executarem o vereador no Rio Grande do Norte vão ser ouvidos pela polícia do estado, enquanto os suspeitos presos na Paraíba vão ser ouvidos por ele.

A expectativa é entender ainda mais a dinâmica do crime e motivações a partir dos depoimentos dos suspeitos.

Imagem

Jornal da Paraíba

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