COTIDIANO
Caso Rebeca: delegado aguarda mais laudos do IPC para fechar inquérito
Instituto de Polícia Científica realizou exame de residuograma de chumbo no ex e no atual namorado da estudante Rebeca Cristina, de 15 anos, encotrada morta em Jacarapé.
Publicado em 04/08/2011 às 16:00
Inaê Teles
Após o exame de compatibilidade genética entre a estudante Rebeca Cristina, encontrada, morta em Jacarapé no último dia 11, e o estuprador Fábio Pereira de Sousa ter dado negativo, a polícia agora aguarda os resultados de outros exames realizados no namorado e ex-namorado da estudante. O previsão é de que na próxima quinta-feira (11) o inquérito das investigações seja concluído, mas o delegado Pedro Ivo, da Homicídios, lembrou que o prazo pode ser prorrogado por mais 30 dias.
O exame de compatibilidade genética também deu negativo para um albergado da penitenciária média (que foi apontado como suspeito). Deu negativo também para ex-namorado, atual namorado e o padrasto da vítima, o cabo Edvaldo Soares da Silva.
“Estamos trabalhando em várias vertentes. Temos no mínimo três linhas de investigação, mas não posso afirmar se há ou não suspeitos para não prejudicar o trabalho da polícia”, disse o delegado Pedro Ivo que agora aguardo o resultado do exame de residuograma de chumbo realizado no ex e atual namorado da garota. Pelo exame é possível saber se um dos rapazes foram os autores do disparo que matou a estudante Rebeca Cristina, de 15 anos. O exame está sendo feito pelo Instituto de Polícia Científica (IPC) e deve ser entregue em breve.
Pedro Ivo disse ainda que aguarda o resultado da perícia que está sendo feita nos chips dos celulares de Rebeca e dos dois rapazes. “São alguns exames para traçar o destino que essas pessoas percorreram”, concluiu.
Crime
Segundo informações do Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop), a jovem Rebeca Cristina , de 15 anos, saiu de casa no conjunto Antônio Mariz, em Mangabeira VII, por volta das 7h para ir à escola no dia 10 de julho.
Pouco depois das 12h30, preocupada com o atraso do retorno da filha, a mãe da menina entrou em contato com a polícia, que encontrou o corpo no matagal, geralmente usado como área de 'desova'. Rebeca estava despida, apenas de calcinha.
De acordo com os laudos do Insituto de Polícia Científica, Rebeca foi estuprada e morta com um tiro na cabeça.
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