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COTIDIANO

CBTU: tendência é de que prova seja objetiva e de que candidatos em cadastro de reserva sejam convocados

Publicado em 12/05/2014 às 16:00

Um edital que chamou à atenção dos concurseiros nos últimos meses foi o do concurso da Companhia de Trens Urbanos, a CBTU. São oferecidas 525 vagas e formação de cadastro de reserva em diversos cargos dos níveis médio/médio técnico e superior, sendo, do total, 81  vagas para a unidade de João Pessoa. As oportunidades são também para as cidades do Rio de Janeiro, Recife, Natal e Maceió. Mesmo que para algumas áreas as vagas sejam poucas, os especialistas em concursos advertem: a CBTU tem a tendência de convocar, ainda, aqueles que ficam nas vagas destinadas a cadastro de reserva. Por isso, a dica é focar nos estudos, e intensificar o ritmo nos últimos dias que faltam para a prova, que irá acontecer na data provável de 25 de maio.

A banca organizadora do certame é a Consulplan. De acordo com o diretor pedagógico Thyaggo Lucena, trata-se de uma banca considerada "fácil". "As questões são extremamente diretas sem exigir uma reflexão mais aguçada do candidato, a exemplo do Cespe e da Esaf. Questões "casca de banana" são exceções", diz ele. Segundo ele, um ponto que merece a atenção do candidato em relação à CBTU é que o órgão costuma sempre convocar bem mais do que o esperado, havendo, portanto, a chance de ser chamado mesmo estando dentro do cadastro de reserva.

O concurso contará com quatro etapas: prova escrita objetiva de múltipla escola, de caráter eliminatório e classificatório, para todos os cargos, e prova escrita discursiva, de caráter eliminatório e classificatório, somente para os cargos de nível superior; avaliação psicológica, de caráter eliminatório, somente para os cargos de assistente operacional (segurança metroferroviária) e assistente operacional (condução de veículos metroferroviários); teste de aptidão física, de caráter eliminatório, somente para os cargos de assistente operacional e assistente de manutenção, ambos em todas as áreas; e comprovação de requisitos, envolvendo a apresentação de documentos, e exame pré-admissional, de caráter eliminatório, tendo a finalidade de verificar as condições físicas e de saúde, mentais e psicológicas necessárias ao desempenho das funções do cargo postulado e consistirá de exame médico clínico e, se necessário exames complementares. A prova escrita objetiva de múltipla escolha contará com 40 questões e será aprovado o candidato que obtiver, no mínimo, 50% de aproveitamento dos pontos da prova.

Um ponto que chamou a atenção dos candidatos é que ele pôde fazer mais de uma inscrição no concurso público para cargos e turnos distintos. No entanto, se, durante o processamento das inscrições, for verificada a existência de mais de uma inscrição para o mesmo turno de provas por um mesmo candidato, será considerada válida e homologada aquela que tiver sido realizada por último, sendo as demais inscrições do candidato automaticamente canceladas.

As informações referentes à data, ao local e ao horário de realização da prova, estarão disponíveis a partir do dia 19 de maio, no endereço eletrônico da Consulplan (www.consulplan.net). As informações também poderão ser obtidas através da central de atendimento da banca organizadora, através de e-mail [email protected] e do telefone 0800-283-4628.

A candidata Mayara Alves do Amaral irá concorrer às vaga de analista de gestão - administrador, cargo que está oferecendo seis vagas para a unidade de João Pessoa. Recém formada no curso de Administração, ela aproveita o conteúdo que ainda está fresco em sua memória para se dedicar aos estudos para concursos. "Agora, eu estou fazendo um monte de concurso ao mesmo tempo. Para esse da CBTU, especificamente, eu comecei a estudar há poucas semanas, mas eu já tenho me preparado para outros, como o do Ministério da Fazenda, por exemplo", explica.

Segundo Mayara, que se diz confiante para a prova, o conteúdo que mais lhe causa temor, no entanto, é o da sua própria área. Para vencer essa dificuldade, ela faz revisões dos conteúdos que lhe são mais assustadores. "Eu pego meus próprios cadernos da universidade, separo os assuntos que eu tive mais dificuldade, e vou resolvendo provas de concursos anteriores da própria Consulplan", relata.

Professores dão dicas sobre assuntos mais prováveis de cair em prova objetiva

A prova escrita objetiva de múltipla escolha, de caráter eliminatório e classificatório, constará de duas partes: conhecimentos básicos e conhecimentos específicos. Na prova de conhecimentos básicos, os candidatos terão que responder a questões das disciplinas de português, matemática e raciocínio lógico e informática. O número de questões de cada disciplina, no entanto, varia de acordo com o cargo escolhido.

De acordo com o diretor pedagógico e também professor de língua portuguesa Thyaggo Lucena, na prova de português, os candidatos devem ficar atentos ao fato de que será utilizada a nova regra ortográfica, promogada pelo Decreto 6.583/2008. "Todas as questões de ortografoa e de acentuação serão voltadas para a Nova Reforma Ortográfica", alerta.

Segundo ele, o candidato deve ficar atento, também, à interpretação de textos. "Acredito que das 10 questões, pelo menos cinco envolverão este assunto, podendo ser relacionado à semântica, destacando-se o significado das conjunções dentro do texto. Outra questão que deverá ser cobrada é para identificar o "que" exercendo a função de pronome relativo. Emprego dos tempos verbais, identificação de classes gramaticais, crase, regência e pontuação também merecem atenção",  opina.

Já o professor de matemática e raciocínio lógico Cícero Demétrio aponta que o edital tem como foco principal o estudo das funções polinomiais do 1° e 2° graus. "O candidato deve centrar a sua atenção nos problemas com gráficos,  recordando que uma reta trata-se do gráfico de uma função polinomial do 1° grau e uma parábola uma função polinomial do 2° grau, sendo a previsão de pelo menos duas questões focadas no vértice da parábola. As expressões de xv = -b/2a e yv = -delta/4a com certeza farão parte da prova", diz.

No conteúdo de informática, por sua vez, o candidato deve ficar atento aos recursos do Office e do Br-Office, explica o professor da área Paulo Gonzaga. "As provas de Informática realizadas pela Consulplan são elaboradas em um nível razoável, exigindo um grau de conhecimento coerente com os recursos computacionais que os candidatos utilizarão no desempenho de suas funções no órgão. Busca medir o conhecimento do candidato com questões objetivas sem a utilização de 'cascas de banana'", explica. Ainda de acordo com ele, conhecimentos de operações referentes ao envio e recebimento de e-mail, além dos recursos dos navegadores também estão entre os tópicos mais explorados pela Consulplan.

Candidato vê dificuldade em amplitude do conteúdo exigido

O candidato Guilherme Diniz vai se submeter às provas do cargo de analista de gestão - administrador. Ele, que já fez outros concursos para a área, tem estudado através de livros, vídeoaulas e resolução de exercícios. "Tenho dado preferência aos livros, porque as apostilas às vezes apresentam erros ou são demasiadamente resumidas. As apostilas são boas para dar uma noção superficial sobre os assuntos, mas creio que vale a pena mergulhar um pouco mais. Também tenho assistido a algumas videoaulas, elas ajudam a perceber alguns atalhos nos assuntos, facilitando a retenção do conhecimento. Por fim, a resolução de exercícios é fundamental, sobretudo de provas para cargos similares e elaboradas pela mesma banca do concurso que eu vou fazer", explica.

Guilherme, que já fez outros concursos, como o do IFPE e da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA), aposta no concurso da CBTU como uma grande oportunidade, já que não são comuns concursos em sua área, além do que as oportunidades na área privadas, segundo ele, também são raras. ". Os profissionais de administração são subvalorizados pelo setor privado e bastante dependentes de indicações. No meu caso específico, concluí um mestrado acadêmico recentemente e tenho percebido que isso é visto de maneira negativa pelo mercado, que considera o mestrado como um afastamento da profissão. Participei de processos seletivos no setor privado onde eu era tratado como alguém que tinha concluído o bacharelado e passado dois anos em outro planeta, como se o mestrado não valesse nada para a profissão", conta.

Sua grande dificuldade, no entanto, não só no caso do concurso da CBTU, é a amplitude do conteúdo exigido nos certames. "Algumas instituições já têm focado o conteúdo, como a UFERSA e o IFPE que lançaram editais recentes para a área de Gestão de Pessoas. Mas no caso da CBTU o conteúdo é amplo, vai de gestão de pessoas à administração da produção, com tópicos de administração privada e pública. Isso dificulta encontrar apostilas e videoaulas sobre os temas, fragmentando os estudos. É preciso buscar diferentes fontes e desenvolver diferentes formas de raciocinar, porque empresas privadas têm uma lógica diferente das organizações públicas, administração da produção tem uma lógica diferente da gestão de pessoas", opina.

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