Chacina do Rangel: Carlos confessa autoria das cinco mortes

Da Redação
Com Camila Alves do Jornal da Paraíba

Acusados e testemunhas do crime que ficou conhecido por Chacina do Rangel estão sendo ouvidos nesta sexta-feira (20) no 1º Tribunal do Júri na Capital. Durante o depoimento de Edileusa Oliveira dos Santos, acusada de matar cinco pessoas da mesma família, ficou evidente a contridição com o depoimento do outro acusado, Carlos José Santos, marido de Edileusa.

Segundo Edileusa, José Carlos dos Santos chegou do trabalho e foi direto dormir, Em seguida ela diz que lembra de ter acordado ouvindo vários gritos que vinham da casa da família que estava sendo esquartejada. Já no depoimento de Carlos José, o acusado confessa que chegou do trabalho e foi para sala ver televisão, em seguida teria ido a casa dos vizinhos para cometer o crime.

O depoimento de Calos José aconteceu no período da manhã e durou mais de uma hora. Ele confessou o homicídio de Moíses Soares Santos, mas disse não lembrar de ter assassinado as outras quatro pessoas. Edileusa e Carlos Santos estão sendo acusados de matar com um facão Moisés Soares Santos (o pai da família, de 33 anos), Divanise Lima dos Santos (a mãe de 37 anos, que estava grávida de gêmeos) e Raissa, Rai e Raquel dos Santos Soares (filhos de 2, 4 e 10 anos respectivamente).

O juiz que está a frente do caso, Marcos William, ouviu em sessão fechada o depoimento do menino Rian, que sobreviveu ao crime e falou na presença de uma psicóloga e uma assistente social. Também prestaram depoimento, Gilson José Barbosa, cabo da Polícia Militar, que foi a primeira autoridade policial a chegar ao local e prestar socorro a família e o motorista da viatura da PM.

Todas as testemunhas de acusação confirmaram as denúncias feitas pelo Ministério Público de que Carlos José e Edileusa teriam sido os responsáveis pela chacina.