COTIDIANO
Chinês é preso pela PRF com 160 pares de tênis falsificados
Jianmin Yao, de 40 anos, foi autuado em flagrante pelo crime de contrabando. De acordo com a PF, os pares de tênis seriam comercializados no Shopping Edson Diniz.
Publicado em 12/05/2009 às 10:07
João Paulo Medeiros, do Jornal da Paraíba
Uma fiscalização de rotina realizada por policiais rodoviários federais do posto localizado na rodovia BR-104, próximo à cidade de Queimadas, Agreste paraibano, acabou com a prisão de um chinês e na apreensão de cerca de 160 pares de tênis, na noite do último domingo.
Os agentes da PRF abordaram um veículo Fiat Uno de placas MNX-5151, que estava sendo conduzido pelo taxista Valdemir Brandão, 44 anos. Dentro do veículo, conforme a polícia, foram encontrados os pares de tênis falsificados, que traziam o nome de ‘Adidas’ e outras marcas.
Durante a abordagem, o taxista informou que o material vinha sendo trazido do Estado de Pernambuco e pertencia ao chinês Jianmin Yao, 40 anos, que aguardava a mercadoria em um posto de combustíveis na Avenida Assis Chateaubriand, no bairro da Liberdade, em Campina Grande.
Depois da ação, o chinês foi levado para a Delegacia da Polícia Federal do município e autuado em flagrante pelo crime de contrabando, previsto no artigo 334 do Código Penal. De acordo com a PF, os pares de tênis seriam comercializados no Shopping Edson Diniz.
O motorista do veículo, segundo a PRF, também foi encaminhado à Polícia Federal para prestar esclarecimentos, mas foi liberado por apenas estar prestando um serviço como taxista. O delegado chefe da Polícia Federal de Campina Grande,
Francisco Leônidas, informou que Jianmin Yao é um dos oito chineses que possuem boxe no Shopping Edson Diniz e foram notificados, no início deste ano, a deixarem o país por estarem com os passaportes vencidos. “Agora ele vai ficar detido na carceragem e depois deve ser deportado, porque nós já notificamos da necessidade de não ficar aqui”, adiantou o delegado.
Os pares de tênis apreendidos serão encaminhados para a Receita Federal em João Pessoa. A partir da prisão do último domingo, a Polícia Federal vai investigar para tentar identificar outras ligações com casos de contrabandos e a venda de produtos falsificados no Centro da cidade. O acusado pode pegar até quatro anos de prisão, caso seja condenado pela Justiça.
Comentários