COTIDIANO
Cinco CDs póstumos de Bowie são bons retratos do artista ao vivo
Publicado em 09/04/2019 às 7:54 | Atualizado em 30/08/2021 às 23:35
Investir em carreiras póstumas tem sido um bom negócio para a indústria fonográfica. Sobretudo quando há muito material inédito nos arquivos das gravadoras e dos próprios artistas.
Creio que Elvis Presley está no topo quando o assunto é discografia póstuma.
O artista morreu em 1977, e, de lá para cá, dezenas de discos inéditos enriqueceram os acervos dos colecionadores.
David Bowie morreu em janeiro de 2016.
Dois dias antes, lançara um disco novo (Blackstar) e completara 69 anos.
Tinha câncer no fígado e é muito provável que tenha optado por suicídio assistido.
Nesses três anos que nos separam da morte de Bowie, cinco álbuns duplos ao vivo chegaram ao mercado em edições físicas.
São bons retratos do artista no palco.
As gravações - tecnicamente bem feitas - são de 1974, 1978, 1983, 1987 e 2000.
Nesses cinco álbuns, há o retorno a turnês que, em seu tempo, já haviam gerado outros discos ao vivo.
Há também material que já era conhecido em vídeo. E até conteúdo lançado anteriormente em CD, só que numa edição limitada.
Mas nada disso, para quem admira Bowie, tira o sabor da degustação desses lançamentos.
Dos cinco títulos, o que mais me agradou foi o Glastonbury 2000. Pena que a edição brasileira veio sem o DVD (ou Blu-ray).
Seguem as capas.
CRACKED ACTOR
WELCOME TO THE BLACKOUT
GLASTONBURY 2000
SERIOUS MOONLIGHT
GLASS SPIDER
Apesar da retração da indústria do disco, esses cinco CDs duplos de David Bowie foram todos lançados em edições físicas no mercado brasileiro.
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