Comandante nega e diz que PMs sofreram agressões na ocorrência

O 2º Batalhão da Polícia Militar abriu sindicância interna para apurar os fatos, mas pretende garantir amplo direito de defesa aos policiais que foram acusados. Além de supostamente ter violado e depredado a residência do policial, segundo o comandante Souza Neto, o efetivo foi agredido e uma viatura foi depredada. Nenhuma medida disciplinar foi tomada até o fechamento desta edição.

A polícia afirma que três policiais das Rondas Ostensivas com Auxílio de Motocicletas (Rotam) atenderam à solicitação e que as marcas no corpo foram causadas pelo próprio Thiago Moreira. Ele teria ainda quebrado o xadrez de uma viatura Fiat Palio, sendo em seguida colocado no xadrez de uma Ranger e levado para o hospital.

“As marcas nos pulsos foram causadas pela reação dele às algemas. No rosto, as escoriações são porque ele rolou no chão várias vezes enquanto tentavam imobilizá-lo. Ele foi amarrado com ajuda dos populares, que levaram uma corda para ajudar a polícia, já que ele estava descontrolado. Tenho policiais que ficaram com o ombro deslocado, arranhões na cabeça e torceram o punho, devido à ocorrência”, alegou o tenente-coronel Souza Neto.