Comando do 2º BPM não foi notificado

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O comando do 2° Batalhão da Polícia Militar informou que todas as denúncias de tortura ou abuso policial são encaminhadas para a Corregedoria. O coronel João da Mata, comandante da PM em Campina Grande, informou que ainda não foi comunicado oficialmente da denúncia encaminhada pelo Ministério Público, mas garantiu que haverá rigor nas apurações.

“Não tenho ainda os detalhes sobre este caso, mas quando chega qualquer tipo de denúncia mandamos apurar e encaminhamos para a Corregedoria, a quem compete prosseguir com as investigações. Se a auditoria entender que os indícios são fortes, os envolvidos podem ser afastados”, afirmou o coronel, que assumiu o comando do 2° BPM em janeiro deste ano e que por isso afirma não ter acompanhado a ocorrência em 2010.

O comandante do 2° BPM em junho de 2010, coronel Marcus Marcone, determinou a abertura de inquérito militar para investigar o caso, logo após a morte do catador, antes mesmo do registro oficial da queixa da família. Na época, o coronel Marcone informou que os policiais negaram ter espancado o ex-presidiário, afirmando que tinham encontrado ele ferido na rua após uma briga de rua. A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA não localizou os policiais para comentar as acusações relatadas na denúncia pelo Ministério Público.