icon search
icon search
home icon Home > cotidiano
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

COTIDIANO

Corpo de Bombeiros realiza perícia em fábrica clandestina de fogos em Cajazeiras

Material explosivo é encontrado e explosão causa destruição total de cinco imóveis de duas ruas.

Publicado em 14/10/2010 às 17:34

Da Redação
Com Secom-PB


Uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba passou toda a tarde desta quinta-feira (14) realizando perícia na residência onde ocorreu violenta explosão na manhã de quarta-feira (13), onde funcionava uma fábrica clandestina de fogos de artifício, na cidade de Cajazeiras. A explosão provocou a morte de uma pessoa, ferimentos em outras seis e deixou um rastro de destruição.

Pelo menos cinco casas foram totalmente destruídas e terão que ser demolidas. Outras 37 ficaram com as estruturas comprometidas, entre elas a do major Enéas Cunha Neto, comandante do 12º BPM, de Catolé do Rocha. Os imóveis num raio de 200m das ruas Francimeire Rolim de Albuquerque e José Ferreira Pires, no bairro Fátima Santos, foram atingidos.

A vítima fatal da explosão foi o sargento reformado da Polícia Militar José de Arimatéia dos Santos, também proprietário da fábrica, que morreu no local. O corpo dele foi sepultado na manhã desta quinta-feira.

Foram socorridos para o Hospital Regional de Cajazeiras, Lucinete Ricarte de Sousa, de 53 anos, com queimaduras no tórax anterior; Antônio dos Santos Nóbrega, de 45, ajudante e caseiro, com ferimentos na perna; Janaina da Silva Nunes, 25 e Francisco Bezerra, 55, ambos com ferimentos leves. Apenas Lucinete continua internada.

A tragédia poderia ter sido maior porque ao lado da fábrica clandestina funcionava uma associação de sem-terras. Um ônibus transportando cerca de 40 pessoas para o local quebrou no caminho, chegando minutos após a explosão.

A perícia comandada pelo tenente coronel Vilmar Dias de Oliveira chegou à rua Francimeire Rolim de Albuquerque por volta das 13h. No local foram encontrados materiais explosivos, entre eles bolas de cimento que são revestidas com pólvora, ficando constatado que o local era usado na fabricação e armazenamento de fogos de artifício.

O local foi medido, fotografado e diversos materiais foram recolhidos para análise no laboratório da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa. O tenente-coronel Vilmar informou que o resultado da perícia será divulgado em trinta dias.

Já está constatado que a pólvora era comprada bruta e preparada no local para a fabricação dos fogos, na maioria infantis.

O 1º tenente Danilo Ramalho Leite, comandante do 5º Batalhão do Corpo de Bombeiros, com sede em Cajazeiras, que acompanhou a perícia, disse que a explosão ocorreu às 5h50 e logo depois viaturas da unidade militar já estavam no local. Inicialmente, a equipe fez avaliação da cena, montou duas linhas de combate, combinando com a retirada de material, para em seguida providenciar o resfriamento e o socorro das vítimas.

Após conseguir debelar o fogo, os bombeiros recolheram do local cerca de 500 caixas de fogos de artifício que foram levadas para um paiol pertencente a uma empresa particular longe da zona urbana de Cajazeiras.

O tenente Leite informou ainda que a Defesa Civil municipal de Cajazeiras esteve no local para fazer a avaliação as residências afetadas, bem como foi registrada a presença do promotor de Justiça Ismael Vidal Lucena.










Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp