COTIDIANO
Corpo de homem é encontrado por cachorro no Cristo Redentor
Segundo informações policiais, um cão farejou o rastro de sangue e encontrou o corpo, que estava sob um saco plástico e com uma pedra entre as pernas.
Publicado em 01/05/2015 às 11:10
O corpo de um homem ainda não identificado foi encontrado na manhã desta sexta-feira num matagal da comunidade Vale das Palmeiras, localizada no bairro do Cristo Redentor. Segundo informações policiais, um cão farejou o rastro de sangue e encontrou o corpo, que estava sob um saco plástico e com uma pedra entre as pernas. Até o momento, a polícia não possui uma linha de investigação que indique a possível motivação do homicídio.
De acordo com o agente de investigação da Polícia Civil João de Sousa, o dono do cachorro, que não quis se identificar, caminhava pela região quando o animal percebeu o rastro de sangue e, seguindo-o, chegou até o corpo. Ao perceber o que era, o homem informou à polícia.
Chegando ao local, a polícia constatou que se tratava de uma possível execução, devido às condições em que o corpo se encontrava. “Ele estava sob um saco plástico e foi atingido por quatro disparos de arma de fogo, provavelmente com uma pistola calibre 38. Acreditamos, ainda, que o crime tenha acontecido essa madrugada”, explicou o agente João de Sousa.
O local em que o corpo foi encontrado, conforme a Polícia Militar, é uma trilha por onde as pessoas normalmente cortam caminho. Apesar do local em que a vítima foi encontrada, nenhuma testemunha afirmou conhecê-la. “Ninguém reclamou o corpo, nem família, nem conhecidos, então a vítima permanece sem identificação”, acrescentou o agente João de Sousa.
Após periciado, o corpo foi encaminhado à Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol), localizada no mesmo bairro em que ocorreu o homicídio. Ainda conforme o agente de investigação João de Sousa, o corpo permanecerá no local aguardando a presença de familiares ou amigos. “Apenas após a identificação nós poderemos saber quem andava com ele e, então, traçar uma linha de investigação do crime”, concluiu.
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