COTIDIANO
Corpo de vereadora de Prata assassinada é enterrado; ex-marido segue foragido
Casal estava separado há cerca de 45 dias, segundo familiares. A audiência da separação deles no estava marcada para esta segunda-feira (4), no Fórum de Monteiro.
Publicado em 05/04/2022 às 15:16
O corpo de Elinete da Silva Sousa Angelo, de 42 anos, conhecida como Tina de Manoel de Ângelo, morta pelo ex-marido neste domingo (3), foi enterrado às 10h da manhã desta terça-feira (5), na cidade de Monteiro. O velório aconteceu nesta segunda-feira (4), na cidade de Prata, às 18h. Logo depois, o corpo foi para Monteiro. O cortejo saiu do sítio Santa Catarina às 7h30 e o sepultamento aconteceu no cemitério Jardim de Paz. O único suspeito do crime, Manoel Angelo da Silva, está foragido.
O crime aconteceu no município de Monteiro, no Cariri e a política atuava na cidade de Prata, na mesma região da Paraíba. Ela foi eleita vereadora da cidade em 2020, com cerca de 260 votos.
O casal estava separado há cerca de 45 dias, segundo familiares. A audiência da separação deles no estava marcada para esta segunda-feira (4), no Fórum de Monteiro.
Na noite do crime, a vereadora estava com a família em um jogo de futebol, ajudando a irmã que vendia lanches no local, quando o ex-marido chegou. Ele esperou o momento da entrega das taças, quando todos se afastaram, e efetuou vários disparos contra Tina.
O homem, de 59 anos, fugiu do local e ainda não foi encontrado pela polícia.
A Polícia pede que para quem tiver informações sobre o paradeiro do suspeito possa repassar informações para colaborar com as investigações através do contato da 14ª Delegacia de Polícia Civil de Monteiro, no telefone (83) 3351-2147 ou 197. O sigilo é absoluto.
Como denunciar
Feminicídio é o assassinato de uma mulher cometido devido ao fato de ela ser mulher ou em decorrência de violência doméstica. Foi inserido no Código Penal como uma qualificação do crime de homicídio em 2015 e é considerado crime hediondo.
De acordo com o artigo 5º da Lei Maria da Penha, a violência contra a mulher é caracterizada como “qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial”.
O atendimento às vítimas pode ser realizado direto nas Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (disque 180).
Para casos de emergência, a Polícia Militar deverá ser acionada (disque 190). Para denúncias anônimas, busque a Polícia Civil (disque 197).
O centro de Referência da Mulher Ednalva Bezerra, em João Pessoa, que acolhe mulheres vítimas de violência, pode ser acionado pelo número 0800 283 3883.
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