icon search
icon search
home icon Home > cotidiano
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

COTIDIANO

Criatividade de Belchior durou pouco. Ele viveu do passado

Publicado em 30/04/2018 às 9:19 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:43

Nesta segunda-feira (30), faz um ano da morte de Belchior.

Dois boxes que reúnem nove CDs revelam que a criatividade do compositor durou muito pouco.


				
					Criatividade de Belchior durou pouco. Ele viveu do passado

As duas caixas percorrem a discografia de Belchior entre 1974 e 1988 (apenas um título - Cenas do Próximo Capítulo - ficou de fora).

Com três discos, a primeira, lançada pela Universal pouco antes da morte do artista, soma-se agora à segunda, com seis CDs, que a Warner acaba de colocar no mercado.

O pequeno box da Universal, da série Tons, traz dois discos absolutamente dispensáveis (Melodrama, de 1987, e Elogio da Loucura, de 1988), mas é nele que está o momento mais importante da trajetória de Belchior, o imprescindível Alucinação, seu segundo disco, aquele que o projetou nacionalmente.

O box da Warner, chamado Tudo Outra Vez, vem com o disco de estreia, gravado em 1974 pela Chantecler, e os cinco discos que fez na Warner entre 1977 e 1982. Os dois últimos (Objeto Direto, de 1980, e Paraíso, de 1982), muito pouco representativos.

Na minha opinião, o ponto alto dos seus anos na Warner é o disco de 1979, aquele que começa com Medo de Avião.

Se você quer ter o melhor do autor de Como Nossos Pais, as duas caixas são indispensáveis.

Mas, tristemente, elas revelam como a criatividade do compositor durou tão pouco.

O conjunto, mesmo na melhor fase, já é irregular.

E o repertório que os fãs guardaram na memória afetiva veio todo dali, daquele curto período.

Depois, Belchior foi viver do passado.

Mantinha, com um público fiel, uma carreira regular de apresentações ao vivo, mas não havia nada de novo a acrescentar ao set list dos seus shows.

As grandes canções (e algumas são realmente grandes!) cabiam nos 90 minutos em que estava no palco.

Imagem

Silvio Osias

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp