COTIDIANO
Delegada acredita que professora de CG foi morta pelo marido
Ana Luiza Mendes, de 27 anos, foi encontrada morta a pauladas em um terreno baldio próximo ao campo de futebol Arco Verde. Marido dela desapareceu depois do crime.
Publicado em 30/06/2009 às 9:56
João Paulo Medeiros, do Jornal da Paraíba
Um crime bárbaro ocorrido na noite da última quinta-feira, em um terreno baldio localizado nas imediações do campo de futebol ‘Arco Verde’ no bairro do Cruzeiro, em Campina Grande, começou a ser elucidado pela Polícia Civil campinense.
O primeiro passo foi a identificação do corpo da vítima, feita por familiares no último sábado. A professora Ana Luiza Mendes, 27 anos, que morava na rua Iaiá de Melo, no bairro do Quarenta, foi reconhecida pela família na Unidade de Medicina Legal da cidade.
A vítima foi encontrada morta por populares com várias escoriações pelo corpo e com os dois braços quebrados a pauladas. Na manhã de ontem, a delegada de homicídios do município, Elisabeth Beckman, deu início às investigações.
Ela ouviu um dos irmãos da vítima e outros familiares da professora. De acordo com ela, as suspeitas iniciais apontam o marido da vítima, identificado como Márcio Rogério Mendes da Silva, como suspeito do crime.
“Mas estamos apurando e estamos apenas no começo das investigações”, assinalou Elisabeth. De acordo com a delegada, os indícios aumentaram depois que o esposo da vítima desapareceu e não manteve contato com ninguém da família da vítima depois do crime. “Não acredito que tenha havido roubo, porque quem vai roubar executa a ação com arma de fogo e não com um pedaço de madeira”, acrescentou a delegada.
Segundo a polícia, a vítima havia saído do trabalho em um veículo Pálio azul escuro quando foi morta. Ela trabalhava como supervisora de ensino nas escolas municipais de Campina Grande. O automóvel também está desaparecido e os policiais descartaram a hipótese de que a vítima tenha sido abusada sexualmente antes de ser assassinada.
“A vítima, apesar de ainda residir no mesmo local que o esposo, estava separada. Nós vamos continuar ouvindo mais pessoas e familiares para podermos analisar o pedido de prisão preventiva”, disse Elisabeth Beckman.
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