COTIDIANO
Delegado Marcos Vasconcelos vai presidir caso de grávida executada
Titular da Delegacia de Homicídios na Capital foi designado para presidir o inquérito do caso que investiga o atentado que matou comerciante grávida. Bebê foi salva pelo Samu.
Publicado em 29/06/2010 às 19:56
Maurício Melo
O delegado Marcos Vasconcelos, titular da Delegacia de Homicídios, foi designado pela Secretaria de Segurança para presidir o inquérito do caso que investiga o atentado que deixou ferida Clécia Gomes dos Santos, de 26 anos, e matou Wélia Gomes dos Santos, sua irmã de 28, que deu à luz uma menina no momento que era atendida na ambulância do Samu.
As duas irmãs foram baleadas quando reduziram a velocidade do veículo para passar por uma lombada no conjunto Esplanada, na zona sul da Capital no último dia 22. Clécia, que dirigia o veículo, levou um tiro no pescoço e se recuperou depois de ser socorrida. Já Wélia morreu ainda na ambulância. A bebê, Vitória, foi retirada do ventre da mãe já em parada cardiorrespiratória, mas foi ressuscitada.
Logo de cara a Polícia Civil descartou a hipótese de assalto, já que nada foi levado do local, e passou a considerar como principal hipótese a de que a grávida tenha sido alvo de vingança ou acerto de contas, devido à venda de uma casa, segundo a mãe das vítimas. Uma delas era frentista de um posto de combustíveis e a outra comerciante.
O carro das irmãs foi levado para a Central de Polícia, onde foi submetido a uma perícia. As primeiras constatações são de que os tiros deveriam ter sido direcionados a Wélia, que morreu, mas acabaram atingindo a irmã dela, que dirigia. A Delegacia trabalha para identificar o mandante do crime e seus executores.
Vitória, que está internada na Maternidade Frei Damião desde seu nascimento, está em estado grave, mas estável. Durante o fim de semana ela sofreu com algumas complicações e hemorragias, mas os médicos conseguiram controlar a situação. O hospital vem liberando boletins médicos sobre seu estado de saúde pelo menos duas vezes por dia.
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