COTIDIANO
Delegado pretende ouvir família de Antônio Ivo após sepultamento
Manoel Magalhães pretende marcar outivas com a família do prefeito de Santa Luzia, Antônio Ivo, logo que o corpo seja sepultado em Santa Luzia, amanhã (18).
Publicado em 17/12/2008 às 12:56
Maurício Melo
O delegado Manoel Magalhães, designado para acompanhar o caso da morte do prefeito de Santa Luzia, Antônio Ivo, pretende marcar outivas com a família logo que o corpo seja sepultado em Santa Luzia, provavelmente amanhã (18). No entanto, ele afirmou que as investigações já começaram desde ontem à noite, quando o político foi achado ferido com um tiro no peito na antiga sede do Paraíban, na Capital.
Magalhães contou que as nove cartas encontradas e mais outros documentos foram levados todos para a perícia da Polícia Civil, que tem um prazo legal de até dez dias para se pronunciar sobre se a letra é mesmo de Antônio Ivo. "O teste de grafismo será feito para termos certeza de que foi ele mesmo o autor das cartas", explicou.
Questionado a respeito do teor das cartas, Magalhães disse que não teve acesso a todas elas porque algumas estavam lacradas e foram enviadas direto para a perícia. Nas que ele pôde ler, o sentimento passado é de lamentação por ter tomado a decisão do suicídio e de despedida. Além da carta para Cássio, o prefeito deixou também cartas para a família e para a esposa.
O delegado informou ainda que a greve da Polícia Civil não vai interferir no andamento das investigações, uma vez que nem ele, nem a perícia pararam de trabalhar por conta dela. "A perícia já começou a fazer os testes e tão logo a família possa falar, será ouvida por mim", afirmou resoluto.
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