COTIDIANO
Destruída pelo fogo
Incêndio na loja começou durante a madrugada, mas as chamas só foram contidas no início da manhã.
Publicado em 28/03/2012 às 6:30
O incêndio em uma loja de produtos importados e descartáveis na avenida Cruz das Armas, em João Pessoa, provocou grande destruição na madrugada de ontem. Ainda pela manhã os proprietários tentavam contabilizar o prejuízo e continuar trabalhando, já que alguns produtos não foram destruídos pelas chamas. A família suspeita que o incêndio tenha sido criminoso, entretanto não apontaram suspeitos.
Passava das 3h de ontem quando o Corpo de Bombeiros foi acionado para conter as chamas que destruíam o prédio, entretanto o incêndio só foi controlado às 6h. O andar superior do estabelecimento, onde funcionavam o escritório e depósito de material plástico, ficou completamente destruído. Prejuízo é de R$ 100 mil, segundo os proprietários.
O fogo deixou ainda as paredes do estabelecimento rachadas, fazendo com que a equipe dos Bombeiros alertasse os proprietários para que o andar superior não fosse utilizado. O empresário Vinícius Mendonça descartou a hipótese de que o incêndio tenha sido provocado por um curto-circuito e afirmou que ao fim do expediente a energia elétrica do estabelecimento era completamente desligada.
“É difícil você ver o fruto de um intenso trabalho ser completamente destruído por um incêndio que provavelmente foi criminoso. Estamos fazendo a limpeza da loja e esperamos voltar ao trabalho e reconstruir tudo. Felizmente não havia ninguém no local na hora do incêndio e portanto não houve feridos,” disse Vinícius Mendonça.
De acordo com o major Oliveira, do Corpo de Bombeiros, cinco viaturas foram deslocadas até a loja e ontem foi realizada uma perícia no local. Na hipótese do incêndio ter causas criminosas, o proprietário da loja deverá solicitar perícia do Instituto de Polícia Científica (IPC) e registrar a ocorrência na delegacia.
“É importante ressaltar que na loja havia um grande número de material plástico e mesmo assim o estabelecimento não possuía a licença de funcionamento emitida pelo Corpo de Bombeiros. Trata-se de uma área grande que não possuía ao menos um hidrante”, explicou o major Oliveira.
Por outro lado, Vinícius Mendonça acusou o Corpo de Bombeiros de demorar a chegar ao local. Mas, o major Oliveira explicou que os hidrantes da Avenida Cruz das Armas passavam por manutenção e foi necessário recorrer ao batalhão.
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