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COTIDIANO

Detentos criam filial do PCC na PB com mais de 100 seguidores

Existência da organização criminosa denominada 'Al Qaeda' foi confirmada pelo secretário de Administração Penitenciária durante inspeção no Presídio do Serrotão, em CG.

Publicado em 02/06/2010 às 8:21

João Paulo Medeiros
Do Jornal da Paraíba

As organizações criminosas enraizadas em penitenciárias das regiões Sul e Sudeste do país chegaram aos presídios da Paraíba. No Estado, detentos radicados em presídios de João Pessoa criaram um grupo intitulado ‘Al Qaeda’, uma espécie de filial seguidora do Primeiro Comando da Capital (PCC) de São Paulo, que já teria mais de 100 membros no Estado.

A confirmação da existência das ligações, de acordo com o secretário de Cidadania e Administração Penitenciária da Paraíba (Secap), Carlos Mangueira, foi feita através de investigações realizadas pelas polícias Federal e Civil em parceria com a Secap.

Além do PCC, presos paraibanos possuiriam fortes ligações com integrantes do Comando Vermelho do Rio de Janeiro, uma facção criminosa que comanda boa parte das favelas e presídios cariocas. “Não há dúvida da presença na Paraíba de grupos criminosos como o PCC e o Comando Vermelho, assim como em presídios de outros Estados do país. Na Paraíba há uma variação vinculada ao PCC que se chama ‘Al Qaeda’, que é um grupo local radicado em João Pessoa dentro de alguns presídios e também fora, nas ruas”, revelou ontem Carlos Mangueira, durante a apresentação dos resultados de uma operação ‘pente fino’ no presídio do Serrotão, em Campina Grande.

De acordo com ele, todos os presos que foram identificados como tendo ligações com os grupos são isolados em pavilhões separados ou até mesmo transferidos, como aconteceu no mês de março deste ano, quando oito detentos paraibanos foram transferidos a pedido da Polícia Federal para a Penitenciária de Segurança Máxima em Porto Velho/RO. O principal abrigo do ‘PCC paraibano’, conforme o secretário, atualmente seria o presídio Desembargador Flósculo da Nóbrega, o ‘Róger’.

“O Róger é um presídio com mais de mil presos. Dizem que há mais de 100 elementos ligados a esse grupo. E certamente há em outros presídios também, e muitas vezes tem um comando único, transmitido de uma prisão para outra. Havia rumores há muitos anos, porque grande parte dos crimes identificados pelas polícias tem origem de dentro dos presídios. As investigações são feitas pelas polícias e temos de combater, porque temos de ter ações do Estado para impedir que eles tomem conta dos presídios. No Serrotão até agora não identificamos, mas como agora nós tomamos na prática de conta do presídio, o Estado está impondo sua ordem e buscaremos identificar a hipótese da existência de grupos aqui também”, asseverou Carlos Mangueira.

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Jornal da Paraíba

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