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COTIDIANO

Detentos encerram rebelião no Brejo

Presos protestavam contra a superlotação na unidade e pediam revisão dos processos.

Publicado em 14/10/2011 às 6:30

Após mais de 15 horas de tensão e ameaças, terminou, na manhã de ontem, a rebelião promovida pelos detentos da cadeia de Esperança, no Brejo paraibano. O motim chegou ao fim, após as negociações com o Ministério Público (MP) e um juiz, mas deixou três apenados feridos e outros três reféns libertados. Os presos protestavam contra a superlotação na unidade e pediam revisão dos processos.

A cadeia abriga 53 apenados, enquanto a estrutura do local comporta uma lotação máxima de 25 detentos. O motim começou por volta das 19h da última quarta-feira, quando logo após uma vistoria de rotina, um grupo formado, inicialmente, por oito detentos, começou a agredir três colegas de cela. Eles foram espancados e feridos com golpes de espeto. “Após a revista, alguns presos indignados com a situação resolveram prender outros detentos. Três saíram feridos e outros três foram feitos reféns”, relatou o capitão Souza Neto, comandante da 2ª Companhia da Polícia Militar, em Esperança.

Ainda segundo a PM, os 47 presos ficaram amotinados numa cela que mede 4m x 6m, onde mantinham sob ameaças os reféns. Todos os envolvidos estavam encapuzados ou cobriam o rosto com camisas durante a rebelião. “Eles escolheram os detentos considerados por eles como mais fracos para serem mantidos como reféns. Entre os feridos estão dois acusados de estupros”, revelou o capitão.

Os feridos durante o motim foram atendidos no Hospital de Trauma de Campina Grande e liberados em seguida. Entre os casos mais graves estava Antônio Rocha Diniz, ferido com golpes de espeto. Já os detentos Claudimar de Sousa dos Santos e Paulo Sérgio Alves de Sousa foram espancados. Os três foram reconduzidos para a cadeia e estão em celas isoladas. Eles cumprem pena por roubo e furto.

Armas e Tevês
Após a rebelião, uma revista foi realizada na cadeia na manhã de ontem, e foram encontrados armas artesanais, como espetos de ferro e madeira, e pedaços de espelhos, também como armas durante o motim, além de aparelhos de televisão e rádio. “Não houve determinação para retirada dos aparelhos. Legalmente, eles não são permitidos, mas a gente não tem como proibir para não agravar a situação”, informou o juiz Jailson Suassuna, da Vara de Execuções penais de Guarabira, que esteve no local para negociar com os detentos.

Imagem

Jornal da Paraíba

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