COTIDIANO
Dilma volta a criticar injeção de recursos
Dilma disse que a expansão monetária produz desvalorização artificial das moedas e uma bolha especulativa.
Publicado em 06/03/2012 às 8:00
Na Alemanha, onde se reuniu ontem com a chanceler alemã, Angela Merkel, a presidenta Dilma Rousseff voltou a criticar o excesso de recursos injetados na economia global pelos países desenvolvidos para amenizar os efeitos da crise econômica que enfrentam. Dilma disse que essa expansão monetária produz desvalorização artificial das moedas e uma bolha especulativa.
Informações são da Agência Brasil.
“Quando [se] expande nessa proporção, a massa monetária produz dois efeitos, um é a desvalorização artificial da moeda.
Porque a desvalorização não artificial da moeda é produzida por ganhos de competitividade das economias domésticas, essa equivale a uma barreira tarifária e todo mundo se queixa de barreira tarifária, de protecionismo, e isso é uma forma de protecionismo”.
Para a presidenta, neste contexto de crise, os países desenvolvidos devem adotar políticas de expansão do investimento. “O investimento não só melhora a demanda interna, mas abre também a demanda externa por nossos produtos”, disse. Dilma também ressaltou que o Brasil é uma economia soberana e que o país tomará as medidas necessárias para se proteger.
A crise econômica internacional foi tema da conversa entre Dilma e Angela Merkel, que é a principal líder das negociações na União Europeia (UE) em busca de soluções para evitar o agravamento da crise. As duas também conversaram sobre educação, ciência, tecnologia, além de desenvolvimento sustentável.
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