COTIDIANO
Diretor de cadeia é exonerado do cargo após denúncias de estupros
Além do diretor da cadeia, os dois agentes penitenciários e o policial Militar, suspeitos do crime, foram afastados dos cargos.
Publicado em 17/04/2012 às 6:30
Depois do surgimento de uma denúncia de que duas jovens teriam sido estupradas no interior da cadeia pública da cidade de Sumé, no Cariri paraibano, o Governo da Paraíba exonerou do cargo o diretor da unidade. O ato foi publicado no Diário Oficial do Estado no último sábado.
Alberto Vilar já estava afastado do cargo desde a última quinta-feira, quando foi instaurada uma comissão de sindicância para apurar os fatos. “O secretário, por um uma medida de facilitar essa investigação, achou por bem fazer a exoneração”, disse o gerente executivo do sistema penitenciário estadual, tenente coronel Arnaldo Sobrinho.
O suposto estupro das jovens teria sido cometido por dois agentes penitenciários e um policial militar que trabalhariam na cadeia.
Eles também já foram afastados das funções desde a semana passada. Ainda de acordo com Arnaldo Sobrinho, quem assumiu a direção da cadeia de Sumé foi José Ferreira Nunes Neto, que é agente penitenciário e atuava na cidade de Monteiro.
O caso foi comunicado ao Ministério Público pelo agora ex-diretor Alberto Vilar. Ele informou ao MP que os dois agentes admitiram que levaram as duas garotas à unidade, mas explicaram que tudo não passaria de uma ‘brincadeira’ e que eles não teriam intenção de praticar abusos sexuais.
Grávida de 4 meses, a jovem de 18 anos disse que não chegou a acontecer o ato sexual, mas que houve assédio e a tentativa de estupro. O caso também será apurado pela Polícia Civil.
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