COTIDIANO
Diretor de Centro de Répteis é transferido para Serrotão
Transferência aconteceu por volta de 14h e o acusado deverá permanecer detido até a próxima segunda-feira, data em que termina o prazo da prisão temporária decretada pela Justiça.
Publicado em 13/08/2011 às 10:24
João Paulo Medeiros
Do Jornal da Paraíba
Dois dias após ter sido preso pela ‘Operação Arapongas’, desencadeada pela Polícia Federal e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) em sete Estados do país, o diretor do Centro de Conservação de Répteis da Caatinga, em Campina Grande, Silvaney de Medeiros Sousa, foi transferido ontem para o presídio provisório do Serrotão. A transferência aconteceu por volta de 14h e o acusado deverá permanecer detido até a próxima segunda-feira, data em que termina o prazo da prisão temporária decretada pela Justiça.
Após a prisão de Silvaney Sousa, a entidade também foi temporariamente interditada pela Polícia Federal. Segundo a polícia, para conseguir a autorização de funcionamento do Ibama, o Centro de Répteis criou uma Organização Não Governamental (ONG) chamada Instituto Pró Caatinga. O Centro existe desde 2001 e no ano seguinte obteve a regularização junto ao Ibama tornando-se um criadouro legalizado.
“Nós simplesmente cumprimos o mandado de prisão expedido pela Justiça e hoje realizamos a transferência do acusado para o presídio. Todas as investigações estão sendo feitas por outra delegacia. Portanto, não podemos dar maiores detalhes sobre o caso”, assinalou o delegado chefe da Polícia Federal em Campina Grande, Adriano de Oliveira.
Segundo o Ibama, a ONG tem um prazo de 20 dias para apresentar a defesa, enquanto o órgão federal de proteção ao meio ambiente tem até 45 dias para concluir as investigações. Pelo menos 277 animais, sendo 59 espécies exóticas, chegaram a ser apreendidos durante a operação, mas prosseguem sob custódia na própria instituição. A instituição funcionava em uma área próxima ao distrito de São José da Mata, em Campina Grande.
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