COTIDIANO
Diretoria de cadeia investiga se detento morreu envenenado
Cadeia pública de Queimadas anunciou sindicância para apurar morte de detento na segunda-feira (14). Ronaldo Augustino passou mal após o almoço, quando fazia exercícios.
Publicado em 15/06/2010 às 7:55
Karoline Zilah
A diretoria da cadeia pública de Queimadas, município vizinho a Campina Grande, anunciou que vai abrir uma sindicância administrativa para apurar a morte de um detento, ocorrida na segunda-feira (14). No Hospital Regional de CG, onde o presidiário Ronaldo Augustino Nunes foi atendido, a hipótese é de que ele tenha morrido envenenado.
De acordo com o diretor José Miranda Silva, o detento passou mal à tarde. Ele teria almoçado, tomado suco e, algumas horas depois, foi ao pátio da cadeia para se exercitar. Foi quando ele pediu socorro aos colegas, sendo levado a Campina Grande para receber atendimento médico.
Ronaldo morreu a caminho do hospital e seu corpo foi encaminhado para a Unidade de Medicina Legal (UML) de Campina, onde deverá ser submetido a uma necrópsia para que os peritos detectem a causa da morte. Sua família procurou a Central de Polícia para registrar uma denúncia, exigindo que a Polícia Civil investigue se o detento morreu envenenado.
O diretor da cadeia informou ao Paraíba1 que irá aguardar o resultado da necrópsia. Ele adiantou não descartar nenhuma hipótese, inclusive a de morte natural. Porém, o caso será comunicado nesta terça-feira (15) à vara de execuções criminais de Queimadas e à Gerente Executiva do Sistema Penitenciário (Gesip), órgãos que acompanharão as investigações.
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