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COTIDIANO

Ditador da Síria convoca referendo e EUA criticam

A proposta provocou a reação dos Estados Unidos, que consideraram o chamado "ridículo".

Publicado em 16/02/2012 às 8:00

O ditador da Síria Bashar al Assad convocou ontem um referendo sobre a nova Constituição do país, que será realizado no próximo dia 26, de acordo com a televisão estatal. A proposta provocou a reação dos Estados Unidos, que consideraram o chamado "ridículo".

A carta magna a ser votada nos próximos dias prevê o multipartidarismo, entre outras medidas de apoio à mudanças no regime. Também convoca eleições parlamentares em 90 dias, o que deve acontecer no final de maio caso o texto seja aprovado.

De acordo com informações de fontes do governo sírio, a comissão redatora teria limitado o mandato dos próximos presidentes em dois períodos de sete anos. A medida não especifica se a reforma valeria para Assad, que termina seu mandato em 2014.

Em 10 de janeiro, Assad havia anunciado que o plebiscito para a nova Constituição aconteceria em março e reiterou a possibilidade de convocação na visita do ministro de Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, no último dia 7.

Armas
Além das críticas ao plebiscito, os Estados Unidos demonstraram preocupação com o destino que teriam os depósitos de armas químicas e de mísseis portáteis caso o armamento fosse encontrado.

O cenário é parecido com o da Líbia, onde o regime de Muammar Gaddafi tinha disponível um grande arsenal de gás mostarda, mas, segundo diplomatas, está em "situação muito mais difícil".

"Se há uma mudança de regime na Síria, é muito importante em que condições será realizada essa transição, se de forma caótica ou organizada", afirmou Thomas Countryman, secretário de Estado para a segurança internacional.

O país também acredita que Rússia e Irã estejam enviando armas convencionais ao regime do ditador Bashar al Assad para contribuir na repressão aos protestos antidemocracia.

Rússia
Já o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, voltou a criticar o apoio do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) a uma mudança de regime na Síria, afirmando que pode ser o caminho para uma guerra civil.

Lavrov pediu que "todas as partes do conflito se reúnam em uma mesa de negociações" para buscar um acordo e evitar mais vítimas. "Somos contrários a uma intervenção estrangeira e acreditamos que o problema deve ser solucionado com um diálogo inclusivo".

O chanceler russo se reuniu hoje com seu homólogo alemão, Michael Spindelegger, e se reunirá amanhã com o francês Alain Juppé.

O encontro acontece no mesmo dia em que a União Europeia condenou o veto russo e chinês à resolução contra o regime sírio, no último dia 4.

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Jornal da Paraíba

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