COTIDIANO
Dois presos assumem autorias de mortes ocorridas no Sílvio Porto
Segundo Secretaria de Administração Penitenciária, não houve rebelião. Mortes aconteceram na segunda-feira à noite. Inimigos teriam sido colocados no mesmo pavilhão.
Publicado em 22/03/2011 às 6:38
Karoline Zilah
Com informações de Antônio Vieira, da TV Paraíba
Dois presidiários do Instituto Penal Sílvio Porto, em Mangabeira, na Capital, foram assassinados no pavilhão 18 na noite da segunda-feira (21). Em princípio, as informações eram de que pelo menos três pessoas teriam sido mortas durante um tumulto. No entanto, durante a madrugada a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária divulgou, oficialmente, que eram duas vítimas.
Dois presos se apresentaram como autores dos crimes. Ricardo Alves de Lima e José Alderado, ambos de 35 anos, foram autuados em flagrante na Delegacia de Homicídios, na Central de Polícia, e voltaram para celas isoladas do presídio. Eles teriam revelado que as vítimas, Flávio Pinheiro Barbosa e Sergiano José da Silva, seriam seus inimigos.
Os dois homens mortos ontem haviam sido transferidos do Presídio do Roger para o pavilhão 18 do Sílvio Porto recentemente. No local, se depararam com os algozes.
Episódio não se tratou de rebelião
Conforme a Secretaria de Administração Penitenciária, o caso não se tratou de uma rebelião, sendo motivado por rixas pessoais entre os presos.
A movimentação no Sílvio Porto teve início por volta das 21h30, com a notícia de que havia homens mortos no pavilhão 18. Cerca de 40 homens da Força Tática, do Choque e da Rotam, todos setores da Polícia Militar, reforçaram a segurança para que os plantonistas do Instituto de Polícia Científica pudessem entrar nas celas e fazer a remoção dos corpos, junto com uma perícia no local do crime.
De acordo com os primeiros indícios levantados, os presidiários Flávio e Sergiano foram mortos com golpes de espeto e estilete.
O secretário José Alves Formiga e o secretário executivo Sargento Denis acompanharam todo o trabalho da polícia.
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