Dono de Multibank é vítima de sequestro relâmpago em Picuí

João Paulo Medeiros
Do Jornal da Paraíba

O empresário e proprietário de uma agência do Multibank localizada no município de Picuí, no Curimataú paraibano, Jackson Costa Martins, de 41 anos, viveu momentos de terror na noite da última segunda-feira (15). Depois de fechar o seu estabelecimento, localizado no Centro da cidade, e sair para passear em seu veículo, um Ford Fox prata, ele foi vítima de um sequestro relâmpago praticado por dois bandidos armados com pistolas.

Os criminosos obrigaram a vítima a parar o veículo e um deles entrou para o interior do automóvel, fazendo ameaças ao empresário, que foi obrigado a retornar para a agência e abrir o estabelecimento.

A dupla entrou no local e fez uma verdadeira ‘varredura’ à procura de dinheiro, roubando aproximadamente R$ 13 mil do estabelecimento. “Ele fechou de 18h e pegou o carro para ir dar uma volta. Quando ia retornando para casa foi abordado”, informou o agente de investigação da Polícia Civil do município, Gilvan Fernandes.

Não satisfeitos, os bandidos amarraram a vítima e seguiram até um matagal próximo à rodovia estadual PB-137, que liga Picuí a Barra de Santa Rosa. Lá abandonaram o carro e o empresário, que mesmo amarrado conseguiu sair do veículo horas depois e pediu ajuda a populares que passavam pela estrada.

“Um detalhe é que ele disse que antes de fechar a agência viu dois homens de capacetes em uma moto, rondando o local, mas não desconfiou. Em momento algum eles foram agressivos, mas levaram todo o dinheiro”, acrescentou Gilvan Fernandes.

Depois do assalto, as polícias de Picuí e de cidades circunvizinhas realizaram buscas em comunidades rurais dos municípios, mas não conseguiram localizar nenhum suspeito. As suspeitas iniciais são de que os criminosos tenham fugido para o Estado do Rio Grande do Norte, que faz divisa com a Paraíba.

O delegado Edson Vasconcelos, da cidade de Picuí, abriu um inquérito para investigar o caso. Mas conforme os policiais os sequestradores utilizaram luvas, jaquetas e tocas pretas, além de capacetes, para não serem identificados pela vítima.