COTIDIANO
Ella Fitzgerald nasceu há 100 anos
Publicado em 25/04/2017 às 9:37 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:45
Nesta terça-feira (25), faz 100 anos que nasceu Ella Fitzgerald.
Quando penso em cantoras de jazz, sempre me ocorrem dois nomes: Billie Holiday e Ella Fitzgerald. São as maiores. Às vezes, fico com Billie. Às vezes, fico com Ella. É um dilema sem solução.
Mas o assunto de hoje é Ella.
Superb! Como dizem os americanos.
Técnica absurda! Emoção à flor da pele! A voz como um instrumento! Raro domínio do scat e, naturalmente, da improvisação jazzística!
Grandes discos de estúdio! Grandes discos ao vivo! Memoráveis parcerias com outros gigantes do jazz (Ellington, Armstrong, Peterson)!
E, como se não bastasse, ainda tem a série de songbooks gerada pela sensibilidade do produtor Norman Granz. Os maiores compositores americanos (Gershwin, Porter, Ellington, etc.) na voz de Ella, com orquestrações impecáveis!
Ella Fitzgerald fazendo o songbook de Cole Porter! É como um limite de qualidade para a música popular! Difícil ultrapassá-lo!
Seguem cinco indicações para ouvir Ella.
Começo por Ella Fitzgerald Sings The Cole Porter Songbook.
Ella & Louis. Afeto, emoção, rara beleza no encontro com Armstrong.
Porgy & Bess. A ópera de George Gershwin transportada para o universo do jazz. Novamente, Ella e Louis.
Mack the Knife - Ella in Berlin. Ella ao vivo em Berlim. Uma voz, um quarteto, uma performance avassaladora!
Ella Abraça Jobim. Muita gente não gosta. Há quem diga que o próprio homenageado não gostava. Mas é Ella cantando Tom!
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