COTIDIANO
Em manifesto, francesas criticam campanha contra assédio sexual
Publicado em 10/01/2018 às 10:16 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:43
Tenho 58 anos.
Ouço falar do movimento feminista pelo menos há uns 50.
Sempre achei importante, imprescindível. Continuo achando.
Mas, agora, está ficando chato.
Os extremismos, a radicalização, essas coisas costumam carecer de inteligência e bom senso.
Fica muito parecido com discussão religiosa.
O manifesto das artistas e intelectuais francesas que o Le Monde publicou (entre elas, Catherine Deneuve) faz críticas à campanha contra o assédio lançada a partir das denúncias, nos Estados Unidos, contra o produtor Harvey Weinstein.
As francesas enxergam puritanismo na campanha e mencionam a liberdade de importunar dos homens como indispensável à liberdade sexual.
O estupro é crime, mas o flerte não é um delito, afirmam as francesas.
Inimigos da liberdade sexual e extremistas religiosos estão sendo favorecidos pela campanha das americanas, dizem as signatárias do manifesto.
O debate é enriquecedor.
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