COTIDIANO
Empatia é a nova alma do negócio
Se tudo vai mudar, o que deve mudar nas organizações?
Publicado em 15/09/2020 às 16:57
O impacto da pandemia ainda vai levar alguns anos para ser inteiramente mensurado. No entanto, todos concordam que a crise sanitária serviu para potencializar mudanças que estavam a caminho ou incubadas, assim como para se rever paradigmas em escala planetária. O Fórum Econômico de Davos promove em seu site a oportunidade histórica de se alterar o atual estado de coisas com "O Grande Reset", conjunto de iniciativas a ser adotado pelos principais países do mundo propondo um novo contrato social que "honre a dignidade de todo ser humano". Não é pouca coisa. Se na escala pessoal, muita gente já anda revendo hábitos e posições, no meio corporativo muitas empresas estão vendo a chance de mudar de forma mais consciente e responsável seus modelos de organização. Uma das tendências mais notórias a ser considerada é a chamada cultura organizacional humanizada.
Nesse formato, a qualidade de vida - dentro e fora da empresa - passa a ser o centro da estratégia organizacional. Valores como inclusão, compreensão, sustentabilidade, gentileza aparecem para a nortear as relações de trabalho em todos os níveis hierárquicos. Assim é hora de os processos produtivos e as inovações tecnológicas conviverem em harmonia com o bem-estar e a satisfação dos colaboradores. A mentalidade empresarial deve ser capaz de promover mais engajamento e melhorias nos resultados a partir da valorização do profissional. Na base de tudo, o princípio ativo é a velha e boa empatia, palavra muito usada e pouco exercitada. A partir da cultura organizacional humanizada, as melhores empresas do futuro serão as que "plantar confiança e colher realização".
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