COTIDIANO
Enterrado corpo do cirurgião assassinado
Polícia acredita na hipótese de latocínio e ainda pretende fazer perícia no apartamento de Max Frederick Germóglio.
Publicado em 27/05/2008 às 10:27
Da Redação
O corpo do cirurgião plástico Max Frederick Germóglio Macedo, de 35 anos, foi enterrado às 9h desta terça-feira (27) no Cemitério do Senhor da Boa Sentença, em João Pessoa. O médico foi encontrado morto com golpes de faca no início da tarde da última segunda-feira (26) dentro do seu apartamento no bairro de Tambauzinho.
O Instituto de Polícia Científica (IPC) pretende voltar ao local do crime para continuar a perícia. No início das Investigações, os peritos encontraram impressões digitais no carro e no apartamento do cirurgião plástico. A polícia afirma que a faca usada para golpear Max Frederick no pescoço e no rosto era da cozinha do apartamento.
Quem informou a polícia sobre o crime foi a empregada doméstica do médico. Ela contou que, ao entrar no apartamento, se deparou com muito sangue. O corpo foi encontrado coberto por um edredom, mas a suspeita é de que ele tenha sido agredido ainda na sala e arrastado até o quarto, pois havia marcas de sangue pelo chão.
O delegado Marcelo Falcone acredita que o assassino tenha entrado com Max Frederick no condomínio entre as 22h e 23h do domingo, segundo o depoimento do porteiro do prédio. A CPU do computador que gravou as imagens do circuito de câmeras do edifício já foi encaminhada para o IPC, porém a entrada do cirurgião acompanhado do suspeito não foi registrada. As câmeras só gravaram a movimentação no prédio a partir da meia-noite e ainda conseguiram filmar a saída do acompanhante por volta das 2h.
Outra pessoa foi interrogada pelos investigadores no fim da tarde da segunda-feira, mas foi logo liberada por não existirem indícios de envolvimento no crime. Por conta do furto de objetos de valor do cirurgião plástico, o delegado trabalha com a hipótese de latrocínio, que significa roubo seguido de assassinato.
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