COTIDIANO
Escala de trabalho de policiais poderá ser alterada após novos projetos
Implantação das Centrais de Flagrante, que deverão funcionar 24 horas por dia e sete dias por semana, podem levar a uma mudança na escala de trabalho dos plantonistas.
Publicado em 24/01/2011 às 16:14
Da Secom-PB
A implantação das Centrais de Flagrante, que deverão funcionar 24 horas por dia e sete dias por semana, podem levar a uma mudança na escala de trabalho dos plantonistas. No entanto, ainda não houve qualquer alteração na escala de plantão existente há mais de sete anos, permanecendo a escala de 14 horas trabalhadas por 58 horas de folga, salvo aos sábados, domingos e feriados, quando a escala de trabalho é de 24 horas.
As mudanças estão sendo estudadas pelas gerências executiva e operacional da Polícia Civil metropolitana, que reuniram delegados, agentes de investigação e escrivães de polícia das 52 delegacias que compõem a região, com o objetivo de apresentar formalmente a nova gestão e discutir assuntos administrativos inerentes a cada categoria. Foram realizados três encontros, um para cada cargo.
Já para os policiais que trabalham durante o expediente, a gerente executiva de Polícia Civil Metropolitana, delegada Daniella Vicuuna, esclareceu que todos deverão cumprir oito horas diárias de trabalho, conforme determinação do Secretário de Segurança e do Governador do Estado.
Nas três reuniões, as duas gerências pediram aos policiais que observassem o horário de trabalho a ser cumprido, tanto no expediente quanto no plantão, solicitando zelo no atendimento ao público e no registro de ocorrências.
Em seguida, passaram a apresentar futuros projetos que poderão ser implementados na região metropolitana, tendo por objetivo prestar um serviço eficaz e qualificado na repressão ao crime, a exemplo das já mencionadas Centrais de Flagrantes. Este projeto está em fase de análise no âmbito da Secretaria de Segurança, em conjunto com a Delegacia.
Outro projeto debatido e que também se encontra em fase de estudo trata da instalação de postos de atendimento da Polícia Civil nas Casas da Cidadania para o registro de fatos não criminosos. O objetivo é facilitar o acesso da população a este serviço e, consequentemente, melhorar a atuação policial nas investigações criminais.
Durante a reunião, os policiais apresentaram críticas, sugestões e elogiaram a iniciativa das gerências de reunir e ouvir suas equipes, ressaltando ser uma atitude inédita e proveitosa para o trabalho. Para a gerente executiva, esta será uma prática comum da atual gestão. “Queremos uma gestão participativa e atender às demandas dos policiais no que for possível”, disse Daniella Vicuuna.
O delegado Gilson Fernandes de Brito, gerente operacional da região metropolitana, fez uma avaliação positiva do encontro: “Foi bastante produtivo, uma vez que os policiais estão participando direta e indiretamente dessa nova gestão, inclusive, apresentando ideias e projetos que venham melhorar a prestação do serviço da Polícia Civil”.
Ao final, a delegada Daniella Vicuuna ressaltou o fato de que todos os projetos que estão em fase de estudo ou implementação na região metropolitana são fruto de decisão das gerências executiva e operacional em conjunto com a delegacia geral, a secretaria de segurança e o Governo do Estado. “Todo e qualquer projeto que venha a ser desenvolvido e implementado na região metropolitana terá sempre como objetivo a melhoria na prestação do serviço à população, de modo que nenhuma medida de retrocesso e que se mostre prejudicial à sociedade será avalizada pela Secretaria de Segurança e Defesa Social ou pelo Governo do Estado”, asseverou.
Atualmente funcionam 24 horas, fazendo o pleno atendimento da população, as seguintes delegacias: 1ªDD (Cruz das Armas), 5ªDD (Bayeux), 6ªDD (Santa Rita), 7ªDD (Cabedelo), 9ªDD (Mangabeira), 10ªDD (Tambaú). Delegacia da Mulher, Delegacia da Infância e Juventude (menor infrator) e Delegacia de Homicídios, além do plantão de zoneamento do Litoral Sul e Norte, na região das praias, atendendo plenamente as necessidades da população.
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