Estilista que desviou de gato atingiu carro de ex-sogros

Do G1

Uma triste fatalidade. No grave acidente ocorrido no sábado (15) à noite em Itaipu, Niterói, na Região Metropolitana, a estilista Danielle Galvão Ornellas, de 30 anos, atingiu o carro dos ex-sogros Daise Galdino Rocha, de 63 anos, e Wilton Galdino da Rocha, de 65 anos. Ao tentar desviar de um gato, o carro da estilista bateu numa mureta e atravessou a pista caindo sobre o carro dos ex-sogros, que seguiam na direção contrária. Os três morreram na hora.

Segundo Thiago Monteiro, assessor da grife Armadillo, onde a estilista trabalhava há dois anos, o destino foi cruel. Dani, como a estilista era chamada, havia namorado o filho do casal.

"Ela estava separada do Wilton Neto há oito anos. Ele casou e tem filhos. E que eu saiba, nem tinha mais contato com a família dele. Não dá para entender o destino. Passei pelo local do acidente pouco depois da tragédia. A cena era horrível. Mas só fiquei sabendo que era a Dani no dia seguinte", contou o assessor.

Monteiro contou que Dani fazia parte da equipe de estilistas da grife e que era muito querida por todos. Segundo ele, a estilista era uma pessoa descontraída, divertida e muito boa profissional.

"Ela tinha uma vibração boa. Todos no escritório estão chocados com essa história. Dani estava indo de Pendotiba, onde morava com os pais, para um jantar com amigos em Camboinhas (Niterói)", acrescentou Monteiro.

Gato causou acidente

O acidente que matou Danielle e os ex-sogros Daise e Wilton ocorreu por volta das 19h30 de sábado (15), em Itaipu. Para não atropelar um gato, a estilista fez uma manobra brusca, na Estrada Francisco da Cruz Nunes, em Itaipu.

O carro dela bateu numa mureta, atravessou a pista e caiu sobre o carro de um casal, que seguia na outra pista, em sentido contrário. O gato também foi atropelado e morreu.

De acordo com informações da polícia, Rocha Filho foi identificado como oficial reformado da Polícia Militar. Os corpos só foram retirados do local por volta das 2h de domingo (16) e os enterros foram realizados à tarde, em Niterói.

Amigos reclamaram que os corpos ficaram expostos por mais seis horas no meio da estrada, aguardando a chegada do rabecão.