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COTIDIANO

Estupros na cadeia

Ministério Público investiga suposto estupro cometido por dois agentes penitenciários e um PM, contra duas jovens de 18 e 17 anos.

Publicado em 11/04/2012 às 6:30

O Ministério Público está investigando uma denúncia grave e que, caso seja comprovada, coloca ‘contra a parede’ a legitimidade de quem deveria estar garantindo a segurança e o cumprimento das leis dentro do sistema penitenciário paraibano. A denúncia é de que duas jovens, de 18 e 17 anos, filhas de um preso, teriam sido estupradas por dois agentes penitenciários e um policial militar, dentro da cadeia pública do município de Sumé, no Cariri paraibano.

O relato começou a ser apurado ontem pelo promotor Eduardo Barros Mayer, mas o fato teria ocorrido no dia 3 deste mês e deixou os moradores perplexos. As vítimas teriam ido à unidade prisional para visitar o pai, um apenado natural da cidade de Monteiro que cumpre pena por furto na cadeia de Sumé.

Uma das jovens, de 18 anos, já foi ouvida pelo Ministério Público e hoje a adolescente de 17 anos também deverá prestar depoimento.

Segundo as denúncias encaminhadas ao Ministério Público, os agentes penitenciários teriam segurado as vítimas e mantido relações sexuais à força. Uma delas, teria sido violentada na sala da direção da cadeia. “Mas todas essas informações ainda estão em um estágio de apuração. Não há nada de concreto ainda que possa confirmar a veracidade dessas informações”, alertou Eduardo Barros, que solicitou a abertura de inquérito policial por parte da Polícia Civil do município.

“A primeira jovem que foi ouvida nos deu informações por alto. Vamos agora ouvir a menor e as demais pessoas citadas no caso. Não podemos confirmar nada ainda, senão o fato de estarmos investigando a denúncia”, acrescentou o promotor.

Os nomes dos agentes penitenciários, do policial militar e das vítimas estão sendo mantidos sob sigilo. Os agentes e o policial foram afastados de suas funções temporariamente pela Secretaria de Administração Penitenciária do Estado.

O diretor da cadeia de Sumé, Alberto Vilar, preferiu não comentar as denúncias. Ele disse que todo o procedimento está sendo realizado pelo Ministério Público e pela Secretaria de Administração Penitenciária. “No momento oportuno, a Polícia Civil deverá requisitar exames de corpo de delito e apurar a denúncia", finalizou Eduardo Barros.

Imagem

Jornal da Paraíba

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