COTIDIANO
Ex-detento de Rondônia é executado; Varadouro tem duas mortes
Duas pessoas foram assassinadas em um intervalo de seis horas entre a noite da terça-feira (11) e a madrugada desta quarta (12) no Varadouro, em João Pessoa.
Publicado em 12/05/2010 às 8:16
Karoline Zilah
Duas pessoas foram assassinadas em um intervalo de seis horas entre a noite da terça-feira (11) e a madrugada desta quarta (12) no Varadouro, em João Pessoa. Entre as vítimas, há um ex-presidiário do estado de Rondônia que morava há um ano na Paraíba. Trata-se de Jussani Pereira de Almeida, de 27 anos, que trabalhava como pintor de automóveis.
Ele foi executado por volta das 19h na rua onde morava, a Frei Miguelino, que fica na comnidade Saturnino de Brito, próximo ao cemitério Senhor da Boa Sentença. Familiares disseram à polícia que ele havia saído de casa para comprar cachorro-quente.
De acordo com a Central de Polícia, quando estava em frente à lanchonete de sua tia, Jusseni foi abordado por dois homens que passavam em uma bicicleta. Ele ainda correu para fugir, mas foi atingido por quatro tiros e morreu na ladeira que dá acesso do Varadouro ao Centro da cidade.
A família disse desconhecer os motivos do crime, e argumentou que Jusseni não tinha envolvimento com nada suspeito. A hipótese de que ele fosse usuário de drogas também foi descartada pelos parentes. O caso foi registrado pela 1ª Delegacia Distrital, que disse ter informações sobre dois suspeitos, mas prefere não divulgar para não atrapalhar as investigações.
Adolescente sem identificação
O segundo homicídio aconteceu também no Varadouro, desta vez na região conhecida como Cracolândia, que por ironia fica localizada próximo à Central de Polícia. A vítima foi uma pessoa do sexo masculino que ainda está sem identificação, mas que, segundo testemunhas, seria um adolescente com cerca de 15 anos de idade conhecido como “Pano Branco”.
Ele foi assassinado a tiros por volta da 1h30 desta quarta-feira na rua Duarte Lima, próximo à rua da Areia. A Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol) de João Pessoa aguarda que alguém parente faça a identificação. Este caso também foi registrado pela delegada Ranielle Vasconcelos, da 1ª DD, ainda sem pistas dos responsáveis.
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