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COTIDIANO

Ex-ouvidora da Polícia deixa o país

Advogada Valdênia Lanfranchi deixou a Ouvidoria de Polícia da Paraiba.

Publicado em 07/10/2013 às 7:09

Computador desligado, sala silenciosa e relatórios guardados num canto do armário. É assim que a Ouvidoria da Secretaria de Estado de Segurança e Defesa Social (Seds) está desde 27 de setembro deste ano. Este foi o último dia de trabalho da advogada Valdênia Lanfranchi, que ocupava a cadeira de ouvidora desde 2011.

Após 2 anos recebendo denúncias de crimes cometidos por policiais, ela pediu exoneração do cargo e se mudou, ainda na madrugada do dia 27, para os Estados Unidos. O substituto dela ainda não foi escolhido.

A decisão de ir embora do país foi tomada após uma série de ameaças de morte que obrigaram Valdênia a viver, nos últimos 10 meses, sob escolta policial durante todo o dia. Os rumores de que existe um plano para matá-la surgiram no final do ano passado, mas foram intensificados no último dia 30, quando investigações da Polícia Federal apontaram que dois pistoleiros haviam sido contratados para executar a advogada.

Além dela, outro alvo dos criminosos seria o deputado federal Luiz Couto, que também vive escoltado. Em comum, Valdênia e o parlamentar atuam em defesa dos direitos humanos e denunciam maus policiais. Apesar do suposto plano de execução ainda estar em investigação, o Conselho Estadual de Direitos Humanos (CEDH) acredita que as ameaças sejam reais e seriam concretizadas caso as medidas de segurança não fossem adotadas.

O presidente do CEDH, padre João Bosco Francisco, lembra que foi o Conselho que indicou Valdênia ao cargo de ouvidora e disse que as ameaças eram motivo de preocupação. “Quando um membro recebe ameaças e precisa andar com escolta, surge um clima de tensão. O Estado dava escolta porque ela era ouvidora. Mas com o fim do mandato, certamente ela perderia a proteção e ficaria mais vulnerável. Fora do país, Valdênia corre menos risco”, disse Bosco.

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Jornal da Paraíba

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