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COTIDIANO

Ex-presidente da Câmara de Cajazeiras condenado por estupro de vulnerável é preso

Marcos Barros foi condenado por estupro de uma garota de 13 anos dentro das dependências da Câmara e estava foragido da polícia desde junho de 2022.

Publicado em 30/03/2023 às 15:59 | Atualizado em 23/06/2023 às 13:38


                                        
                                            Ex-presidente da Câmara de Cajazeiras condenado por estupro de vulnerável é preso
Manoel Barros é ex-presidente da Câmara Municipal de Cajazeiras e foi preso - Foto: Reprodução/Redes sociais

O ex-vereador e também ex-presidente da Câmara Municipal da cidade de Cajazeiras, no sertão do estado, Marcos Barros, foi preso nesta quinta-feira (30) pela Polícia Civil no bairro do Expedicionários, em João Pessoa. O político foi condenado por estupro de vulnerável em 2019, após decisão 2ª Vara Mista de Cajazeiras. 

Após a condenação, Marcos Barros recorreu em três instâncias diferentes da Justiça, que manteve a pena de oito anos e seis meses pelo crime de estupro de vulnerável em regime fechado. O crime aconteceu dentro das próprias dependências da Câmara Municipal de Cajazeiras em abril de 2011.

Em junho de 2022, um mandado de prisão de caráter definitivo foi expedido pela 2ª Vara Mista de Cajazeiras, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB). Desde então, o político estava foragido da justiça e foi preso pelas equipes da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco).

Relembre o caso

De acordo com o processo no TJPB, à época, o ex-vereador beijou uma garota de 13 anos e retirou a blusa da vítima em seguida, depois começou a acariciá-la, chegando a morder os seios da garota.

Ainda segundo os autos, dois anos antes do ocorrido Marcos Barros passou a se corresponder com a garota em busca de convencê-la a praticar relações sexuais com ele. Nessas tentativas, ainda, o ex-vereador chegou a sugerir vídeos pornográficos para que a vítima assistisse.

No julgamento de 2019, os advogados do ex-vereador contestaram a acusação, afirmando que as declarações da vítima estariam em ‘descompasso com as demais provas dos autos”. E pediram ainda uma redução da pena imposta.

A jovem chegou a se mudar para João Pessoa para morar com os avós e recebeu acompanhamento psicológico.

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Jornal da Paraíba

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