COTIDIANO
Ex-presidiário é morto em casa
Polícia também investiga se assassinato do Ex-presidiário está relacionado com rixa familiar antiga.
Publicado em 25/01/2012 às 6:30
Mais um membro da família ‘Oliveira’ foi assassinado na noite da última segunda-feira, em Catolé do Rocha, no Sertão da Paraíba. O crime levantou suspeitas sobre a volta dos homicídios praticados entre famílias rivais naquela região e que culminaram na operação ‘Laços de Sangue’, realizada em setembro do ano passado. Mas, a polícia trabalha inicialmente com a hipótese de acerto de contas envolvendo o tráfico de drogas.
Por volta das 22h30, no distrito de Cajazeirinhas, o ex-presidiário José Raimundo de Oliveira, 48 anos, conhecido como ‘Baiano’, foi morto dentro de casa, enquanto dormia. Segundo informações da 8ª Delegacia Regional da Polícia Civil de Catolé do Rocha, dois bandidos armados entraram na residência da vítima, efetuaram pelo menos dois disparos de arma de fogo e fugiram em seguida, utilizando uma moto de cor e placas não identificadas.
A esposa de José Raimundo não foi alvejada por nenhum disparo.
O corpo de José Raimundo foi encaminhado para o Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) de Patos. Ele já cumpriu pena no Presídio Regional de Catolé do Rocha, por acusação de tráfico de entorpecentes e envolvimento em um homicídio.
Atualmente, o ex-presidiário trabalhava como corretor de veículos no alto Sertão paraibano.
Segundo o delegado Sheldon Fluck, a polícia investiga, inicialmente, a relação do acusado com o tráfico na região. Não há indícios que assegurem a hipótese de motivação com uma rixa entre famílias. “Estamos começando agora a investigar o que aconteceu. Sabemos apenas que a intenção dos bandidos era unicamente assassinar a vítima”, informou o delegado.
A respeito da possibilidade de suspeita sobre a rixa entre as famílias ‘Suassuna’ e ‘Oliveira’, o delegado disse ainda não haver esclarecimento sobre o assunto. “Acreditamos, por enquanto, que o crime pode ter relação com acerto de contas, devido ao tráfico de drogas. Ele pode ser da família ‘Oliveira’, mas o parentesco não significa que haja relação com a rixa entre as famílias. Ainda iremos apurar detalhadamente o crime”, afirmou.
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