Exame aponta sinais de envenenamento no empresário

Encontrado morto em seu apartamento no dia 14 de agosto, o empresário Roberto Carlos Cantalice de Medeiros, investigado pela CPI do Tesoureiro da Câmara de Campina Grande, tinha vestígios de envenenamento no corpo, segundo informou a delegada Tatiana Matos, responsável pelo inquérito instaurado para apurar o caso. Tatiana explicou que essa é a única informação que tem sobre o resultado dos exames realizados pelo Instituto de Polícia Científica (IPC), já que ainda não teve acesso aos laudos.
O empresário, que morreu 3 dias antes de ser convocado para prestar esclarecimentos na CPI, era um dos nove investigados pela comissão, suspeito de envolvimento em um possível esquema de irregularidades em licitação e supostos desvios de verbas na gestão do ex-prefeito de Campina Grande Veneziano Vital do Rêgo, que nega as denúncias, feitas pelo ex-tesoureiro da prefeitura, Rennan Trajano.
Com a conclusão dos exames, que no dia do fato já haviam atestado insuficiência respiratória como a causa da morte do engenheiro, a delegada disse que vai analisar os detalhes dos laudos e espera concluir o inquérito na próxima semana. Ainda no dia da morte de Cantalice, ela ouviu depoimento dos familiares, inclusive da namorada dele, que o encontrou morto dentro de uma rede, no apartamento que fica às margens do Açude Velho.