COTIDIANO
Exame de africano dá negativo para ebola, diz Ministério
Confirmação só deve ocorrer após a realização de um segundo exame, que será coletado 48 horas após a primeira amostra.
Publicado em 11/10/2014 às 10:30 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:28
O Ministério da Saúde informou neste sábado (11) que o exame para diagnóstico etiológico do paciente suspeito de infecção pelo vírus ebola teve resultado negativo. A confirmação, contudo, só deve ocorrer após a realização de um segundo exame, que será coletado 48 horas após a primeira amostra.
O estado de saúde dele é bom, não apresenta febre e está mantido em isolamento total no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro (RJ). Se o caso também for descartado como ebola no segundo exame, o paciente sairá do isolamento e o sistema de vigilância dos contactantes será desmontado.
Neste domingo (12), será colhida a segunda amostra de sangue, que também será enviada para análise laboratorial no Instituto Evandro Chagas, no Pará, que pertence à Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde.
O caso suspeito de ebola foi notificado na quinta-feira (9), na Unidade de Pronto Atendimento Brasília, em Cascavel (PR). Todas as medidas de biossegurança foram adotadas pelas autoridades para isolamento do paciente e investigação de todas as pessoas que tiveram contatos com ele, a fim de interromper uma possível cadeia de transmissão do vírus.
Os 64 possíveis contactantes, com o resultado negativo, deixam de ser acompanhados. O homem, de 47 anos, saiu de Guiné, na África Ocidental, no dia 18 de setembro, com conexão em Marrocos, e chegou ao Brasil em 19 de setembro. Por apresentar febre e ter vindo de um dos países com casos da doença, o caso foi classificado como suspeito. Ele continuar sendo acompanhado pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro (RJ), até resolver seu caso clínico.
O Ministério da Saúde esclareceu neste sábado que adotou todos os procedimentos necessários para a interrupção de uma possível cadeia de transmissão do vírus. E adotou todos os procedimentos previstos no Regulamento Sanitário Internacional.
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