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COTIDIANO

Exumação de corpo investiga se Aryane foi dopada antes de morrer

Exumação acontece às 10h desta terça-feira (1), em JP. Como não houve reação, promotor suspeita que vítima tenha sofrido golpe 'Boa Noite Cinderela' antes de ser asfixiada.

Publicado em 01/06/2010 às 7:30

Karoline Zilah

Acontece nesta terça-feira (1), em João Pessoa, a exumação do corpo de Aryane Thaís Carneiro de Azevedo, jovem encontrada morta no dia 15 de abril deste ano. O procedimento foi solicitado pelo promotor Alexandre Varandas sob a suspeita de que a vítima tenha sido dopada antes de ser assassinada. O acusado de cometer o crime, o estudante de Direito Luís Paes Neto, de 23 anos, que era ex-namorado dela e pai do filho que a jovem esperava, continua preso preventivamente na Central de Polícia até o dia 18 de junho.

Ao receber a conclusão do inquérito que apontava Luís Neto como único suspeito, o promotor do caso resolveu pedir a prorrogação da prisão e, ainda, mais 30 dias de investigações para que algumas das questões que estavam sem respostas pudessem ser aprofundadas. Ele quer entender, por exemplo, porque Aryane não esboçou nenhum tipo de reação quando foi assassinada, segundo demonstraram os exames de perícia. Ele suspeita que o acusado tenha colocado alguma substância na bebida da vítima, o conhecido golpe 'Boa Noite Cinderela'.

A exumação acontece a partir das 10h no Cemitério Parque das Acácias, no bairro José Américo. Será necessário desenterrar o corpo de Aryane para que os peritos do Instituto de Polícia Científica (IPC) possam recolher amostras de sangue, que serão examinadas.

O procedimento deve acontecer na presença do promotor, da delegada Iumara Gomes, que preside o inquérito, e dos advogados de defesa de Luís Neto, entre eles Aluísio Lucena, que tem respondido as acusações contra o estudante de Direito.

Durante todo este período de investigações, ele não nega que o cliente tenha se encontrado com Aryane na noite da morte dela, mas declara que o rapaz (foto) é inocente e que não tinha interesse em fazer com que a moça abortasse o filho, conforme a família da vítima argumenta.

Nestes últimos quinze dias, quando as diligências do caso foram prorrogadas, a delegada Iumara Gomes recebeu uma prova sobre Medicina Legal feita pelo estudante na faculdade na noite do crime. O teste continha questões sobre asfixiologia, e por isso está sendo utilizado como mais uma pista contra Luís Neto. De acordo com os exames de necrópsia, Aryane morreu sufocada por estrangulamento.

Imagem

Jornal da Paraíba

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