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COTIDIANO

Família pede justiça por morte de Aryane; suspeito faz exame de DNA

Ex-namorado, um estudante de Direito, negou envolvimento na morte da jovem, que estava grávida. Enterro acontece nesta sexta. Leia detalhes sobre o relacionamento dos dois.

Publicado em 16/04/2010 às 7:24

Karoline Zilah
Com TV Cabo Branco e Luzia Joana, do Jornal da Paraíba

Justiça. É o que exigem os parentes da estudante Aryane Thays Carneiro de Azevedo, de 22 anos, encontrada morta na BR-230, em João Pessoa, na manhã da quinta-feira (15). Ela estava seminua, com um exame de gravidez positivo no bolso da calça.

Acompanhado de um advogado, o principal suspeito de ter cometido o assassinato se apresentou espontaneamente à polícia. O investigado é o estudante de Direito e ex-namorado dela, Luiz Paes de Araújo Neto, de 23 anos.

O corpo de Aryane é velado no Cemitério Parque das Acácias, em João Pessoa, onde deve ser enterrado às 10h desta sexta-feira (16). Em meio a orações e pedidos de conforto, os familiares e amigos da jovem disseram querer que o caso seja solucionado o mais rápido possível. “Minha filha era inocente e foi um monstro que tirou a vida dela”, disse a mãe.

A irmã, Ariúne Carneiro, também está grávida. “Essa pessoa que calou a minha irmã não vai me calar. Assim como eu estou grávida, ela também estava”, declarou em entrevista à TV Cabo Branco.

O corpo encontrado às margens da BR-230, próximo ao Corpo dos Bombeiros, apresentava sinais de asfixia. Luiz Paes de Araújo Neto foi a última pessoa vista com Ariane. Até agora, pelas evidências, ele é o único suspeito para a polícia. Ele se apresentou ao lado do advogado Aloísio Lucena à delegada Ranielle Vasconcelos, responsável pelas investigações.

O relacionamento

Segundo o advogado, apesar de ter sido a última pessoa a ser vista com Aryane, o suspeito negou ter praticado o crime. Contudo, confirmou que na noite anterior ao assassinato se encontrou com a garota e tiveram uma discussão.

O encontro foi em frente à Mundial Lanches em Jaguaribe. A conversa teria demorado cerca de 20 minutos. “Ela contou que estava grávida e que queria tirar a criança, mas o meu cliente se recusou a ajudar no aborto”, informou o advogado. O suspeito também relatou que teria orientado a garota a ter o bebê e depois fazer um exame de DNA para confirmar a paternidade. “Se o filho fosse de meu cliente, ele assumiria a paternidade”, informou Aluísio Lucena.

Segundo informação de uma amiga da vítima que não quis se identificar, a família não tinha conhecimento do relacionamento de Aryane e Luis Paz. Já o advogado do acusado disse que os dois tiveram um relacionamento há três anos e que voltaram a se encontrar há cerca de dois meses, na ocasião, tiveram relações sexuais.

Na conversa que o casal teria tido na noite antes do crime, a vítima teria dito que durante a relação a camisinha teria estourado e que estaria grávida, mas Luiz disse não ter notado. Após a conversa, o advogado contou que ele teria voltado para casa, assistido a uma partida de futebol pela TV e só teria tomado conhecimento da morte de Aryane na tarde de ontem.

Aluísio pediu investigações mais rigorosas. “A polícia deve fazer contato com quem ela tinha amizade e procurar saber quem foram as pessoas para quem ela ligou ou recebeu ligações, porque ela estava com um celular”, explicou Aloísio Lucena.

Exame de DNA

Após prestar depoimento, Luiz Neto foi encaminhado à Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol) para colher material genético. Um exame de DNA dele será comparado com o do feto para comparar se ele era o responsável pela gravidez de Aryane. Também foi feito um exame de corpo de delito, cujo resultado que sai em 15 dias dirá se ele teve participação na morte da jovem.

Atualizada às 8h20.

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Jornal da Paraíba

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