COTIDIANO
Família vai pedir R$ 10 milhões na Justiça
Inquérito foi encerrado e indiciou quatro pessoas por homicídio culposo. Família pedirá idenização de R$ 10 milhões.
Publicado em 31/03/2012 às 6:30
O advogado José Beraldo, que representa a família da garota Grazielly Lames, 3 anos, atropelada por uma moto aquática no dia 18 de fevereiro em Bertioga (Litoral de SP), criticou o inquérito policial que indiciou quatro pessoas pela morte da menina.
Segundo ele, a família pedirá R$ 10 milhões de indenização.
"Não foi satisfatório [o encerramento do inquérito]. O delegado deveria ter indiciado todos que estavam na casa, são todos responsáveis. Aguardo agora a decisão da promotoria que pode ainda pedir o indiciamento dos demais", afirmou o advogado à reportagem na tarde de ontem.
A moto aquática estava nas mãos de um garoto de 13 anos quando atingiu a menina. O adolescente deverá responder por ato infracional. Cabe ao Ministério Público decidir se pedirá condenação. A lei proíbe menores de 18 anos de dirigir moto aquática.
O inquérito sobre a morte de Grazielly foi encerrado ontem e indiciou sob suspeita de homicídio culposo - sem intenção de matar - José Augusto Cardoso (dono da moto aquática), o caseiro Erivaldo Francisco (que levou o equipamento para o mar) e os mecânicos Thiago Veloso Lins e Aílton Bispo de Oliveira.
Os mecânicos teriam sido imprudentes ao deixar uma peça do equipamento enferrujar. Dois dias antes do crime, a moto aquática passou por manutenção com os dois apontados no inquérito. De acordo com a investigação, eles não notaram que o eixo de borboleta estava oxidado.
Segundo o advogado José eraldo, após o parecer da promotoria, a família entrará com uma ação na Justiça pedindo R$ 10 milhões de indenização por danos morais, sendo R$ 5 milhões pedidos aos pais do garoto que estava no equipamento e mais R$ 5 milhões aos padrinhos dele.
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