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COTIDIANO

Fátima Lopes: relator vota por homicídio com intenção de matar

Desembargador pede para analisar melhor o processo e julgamento se o réu vai responder por homicídio doloso ou culposo deve ser retomado ainda esta semana.

Publicado em 31/08/2010 às 11:08 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:35

Da Redação

Por volta das 10h desta terça-feira (31), três desembargadores da Câmara Criminal da Paraíba começaram a julgar o pedido do advogado Abraão Beltrão, para modificar a ação que pesa contra o seu cliente, o psicólogo Eduardo Henrique Paredes do Amaral (foto), acusado de matar a defensora pública-geral Fátima Lopes durante um acidente de trânsito em janeiro deste ano.

Atualmente o psicólogo responde por homicídio doloso, aquele com intenção de matar, mas o advogado quer a mudança para homicídio culposo, sem intenção de matar.

O desembargador Leôncio Teixeira Câmara, relator do processo, votou contrário a mudança de tipificação do crime contra Fátima Lopes, mas entendeu que no caso do marido da defensora, presente no carro no dia do acidente, o crime é de lesão corporal.

Já o desembargador Joás de Brito Pereira Filho pediu para analisar melhor o processo e o julgamento deve ser retomado na próxima sessão, que pode ser nesta quinta-feira (2) ou na próxima terça-feira (6). O terceiro desembargador, João Benedito da Silva, só pode votar após a análise do processo feita pelo segundo desembargador.

Entenda o caso

Eduardo Paredes é acusado de no dia 24 de janeiro deste ano dirigir embriagado pela avenida Epitácio Pessoa. Ele tinha saído de uma boate e segundo a denúncia dirigia em alta velocidade quando avançou o sinal vermelho e bateu no carro da defensora pública geral (foto).

Fátima Lopes estava no carro dirigido pelo seu marido, Carlos Martinho Correia Lima, indo para a missa.

A defensora chegou a ser atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, mas morreu a caminho do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena.

Seu marido ficou ferido, permanecendo dois dias internados em um dos hospitais particulares de João Pessoa.

Imagem

Jornal da Paraíba

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